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15/03/2001
-
13h00
da Reuters, em Tóquio
O chanceler do Timor Leste (território administrado pela ONU), José Ramos-Horta, afirmou hoje que será difícil seu país alcançar a independência formal até o final do ano, como era o plano original.
"Se virmos que algumas das condições necessárias ainda não estão dadas, podemos adiar o plano para 2002'', disse Ramos-Horta, Nobel da Paz de 1996, em Tóquio.
"Já esperamos 500 anos, podemos esperar mais seis meses ou um ano antes de declarar a independência. O mais importante é que votemos, que nossos movimentos tenham calma, estabilidade, propósito e certeza."
Timor Leste deve eleger seu primeiro Parlamento democrático em 30 de agosto, segundo aniversário do plebiscito que encerrou os 23 anos da brutal ocupação indonésia.
A ONU assumiu a administração do território para conter a violência que se seguiu ao plebiscito. Ramos-Horta, que fugiu pouco antes da invasão indonésia, disse que a decisão final sobre a independência será tomada pelos 88 deputados a serem eleitos.
Ele espera que até o final do ano o país tenha suas próprias Forças Armadas, que estão sendo treinadas por portugueses e australianos. "Queremos chegar a 1.500 militares na ativa e 1.500 na reserva. É o suficiente'', afirmou.
Mas ele acha que a melhor maneira de enfrentar possíveis problemas é normalizar as relações com a Indonésia. "Temos tido diálogos frutíferos com o presidente Abdurrahman Wahid e seu gabinete."
Ramos-Horta disse que não acredita que a independência timorense leve a uma onda separatista em várias ilhas indonésias. "O país vai sobreviver aos próximos meses de instabilidade e violência, voltará à estabilidade e a economia vai se recuperar, porque se trata de um país incrivelmente rico.''
Independência do Timor Leste pode ser adiada
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O chanceler do Timor Leste (território administrado pela ONU), José Ramos-Horta, afirmou hoje que será difícil seu país alcançar a independência formal até o final do ano, como era o plano original.
"Se virmos que algumas das condições necessárias ainda não estão dadas, podemos adiar o plano para 2002'', disse Ramos-Horta, Nobel da Paz de 1996, em Tóquio.
"Já esperamos 500 anos, podemos esperar mais seis meses ou um ano antes de declarar a independência. O mais importante é que votemos, que nossos movimentos tenham calma, estabilidade, propósito e certeza."
Timor Leste deve eleger seu primeiro Parlamento democrático em 30 de agosto, segundo aniversário do plebiscito que encerrou os 23 anos da brutal ocupação indonésia.
A ONU assumiu a administração do território para conter a violência que se seguiu ao plebiscito. Ramos-Horta, que fugiu pouco antes da invasão indonésia, disse que a decisão final sobre a independência será tomada pelos 88 deputados a serem eleitos.
Ele espera que até o final do ano o país tenha suas próprias Forças Armadas, que estão sendo treinadas por portugueses e australianos. "Queremos chegar a 1.500 militares na ativa e 1.500 na reserva. É o suficiente'', afirmou.
Mas ele acha que a melhor maneira de enfrentar possíveis problemas é normalizar as relações com a Indonésia. "Temos tido diálogos frutíferos com o presidente Abdurrahman Wahid e seu gabinete."
Ramos-Horta disse que não acredita que a independência timorense leve a uma onda separatista em várias ilhas indonésias. "O país vai sobreviver aos próximos meses de instabilidade e violência, voltará à estabilidade e a economia vai se recuperar, porque se trata de um país incrivelmente rico.''
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