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16/03/2001
-
12h42
da Reuters, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos)
Fabricantes de armas de todo o mundo rumam para Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), onde acontece na próxima semana a maior feira de armas do Oriente Médio. Mas, após uma década de grande negócios, eles podem encontrar um mercado saturado.
Organizadores da Exibição Internacional de Defesa (Idex) esperam 850 expositores de 42 países, que durante cinco dias devem apresentar a última palavra em tecnologia militar. A feira começa no domingo na capital dos Emirados Árabes Unidos.
"O Golfo Pérsico continua sendo o mercado ideal para equipamentos militares, mas a Idex não se destina só a essa região'', diz o general Sultan Al-Suwaidi, do comitê organizador.
Desde que se viram impotentes para evitar a invasão iraquiana ao Kuwait, em 1990, os países do Golfo decidiram gastar bilhões dos seus dólares para melhorar seus arsenais. Apesar de o mercado mundial ter encolhido 60% desde o fim da Guerra Fria, o Oriente Médio continua sendo a região que mais gasta com armas.
O cenário atual favorece a manutenção dos gastos.
"A instabilidade no Iraque, a confusa situação política no Irã e a eleição de Ariel Sharon em Israel formam um triângulo perigoso'', diz Jamal Sanad al-Suwaidi, diretor do Centro de Pesquisa e Estudos Estratégicos dos Emirados.
O país com mais representação (cerca de cem empresas) será o Reino Unido, que já tem um acordo multibilionário para um projeto militar saudita. Recentemente, os Emirados Árabes assinaram contrato para a compra de 110 aviões, avaliados em quase US$ 10 bilhões. Graças a iniciativas como essa, o gasto militar no Golfo Pérsico pulou de US$ 1,8 bilhão em 1996 para US$ 3,9 bilhões em 2000.
Com compras tão grandes já acertadas, os especialistas não esperam que nenhum novo contrato bilionário saia da Idex. A tendência será a compra de armas de artilharia e equipamentos menores.
Fabricantes de armas disputam clientes nos Emirados Árabes
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Fabricantes de armas de todo o mundo rumam para Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), onde acontece na próxima semana a maior feira de armas do Oriente Médio. Mas, após uma década de grande negócios, eles podem encontrar um mercado saturado.
Organizadores da Exibição Internacional de Defesa (Idex) esperam 850 expositores de 42 países, que durante cinco dias devem apresentar a última palavra em tecnologia militar. A feira começa no domingo na capital dos Emirados Árabes Unidos.
"O Golfo Pérsico continua sendo o mercado ideal para equipamentos militares, mas a Idex não se destina só a essa região'', diz o general Sultan Al-Suwaidi, do comitê organizador.
Desde que se viram impotentes para evitar a invasão iraquiana ao Kuwait, em 1990, os países do Golfo decidiram gastar bilhões dos seus dólares para melhorar seus arsenais. Apesar de o mercado mundial ter encolhido 60% desde o fim da Guerra Fria, o Oriente Médio continua sendo a região que mais gasta com armas.
O cenário atual favorece a manutenção dos gastos.
"A instabilidade no Iraque, a confusa situação política no Irã e a eleição de Ariel Sharon em Israel formam um triângulo perigoso'', diz Jamal Sanad al-Suwaidi, diretor do Centro de Pesquisa e Estudos Estratégicos dos Emirados.
O país com mais representação (cerca de cem empresas) será o Reino Unido, que já tem um acordo multibilionário para um projeto militar saudita. Recentemente, os Emirados Árabes assinaram contrato para a compra de 110 aviões, avaliados em quase US$ 10 bilhões. Graças a iniciativas como essa, o gasto militar no Golfo Pérsico pulou de US$ 1,8 bilhão em 1996 para US$ 3,9 bilhões em 2000.
Com compras tão grandes já acertadas, os especialistas não esperam que nenhum novo contrato bilionário saia da Idex. A tendência será a compra de armas de artilharia e equipamentos menores.
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