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19/03/2001
-
15h45
da Reuters, em Nova York
Cada vez mais frequentemente, escolas norte-americanas vêm sendo construídas sobre aterros tóxicos abandonados ou nas proximidades de fábricas poluentes, o que poderia contribuir para o aparecimento de doenças entre os estudantes, afirmou hoje um grupo de defesa do meio ambiente.
O relatório do grupo, o Centro para Saúde, Meio Ambiente e Justiça, disse que autoridades estudantis de todo o país não dispõem de diretrizes federais sobre como escolher os terrenos nos quais serão construídas as escolas e muitas vezes optam por terras baratas e contaminadas.
Segundo os pesquisadores, muitas escolas encontram-se em locais que apresentam riscos para saúde ou já haviam exposto seus alunos a ``sérias ameaças''.
``Esse é um problema que pode ser combatido'', afirmou a diretora-executiva do centro, Lois Gibbs.
O relatório do grupo citou outros documentos que mostram um aumento no número de doenças em crianças e afirmou que parte dessas doenças poderiam ser atribuídas à vulnerabilidade maior dos mais jovens a produtos químicos.
A Associação Americana do Pulmão disse que 4,8 milhões de crianças nos EUA sofrem de asma. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, houve um aumento de 65 por cento nos casos de câncer nos testículos entre jovens com idades de 15 a 19 anos entre 1973 e 1995.
O relatório, chamado ``Escolas Envenenadas'', dá instruções às autoridades locais sobre como escolher o terreno para construir uma escola.
Em 1978, Gibbs era uma mãe de 27 anos cujo filho estava doente. Ela então descobriu que a escola frequentada por ele havia sido construída sobre um aterro de lixo tóxico. O escândalo revelou-se um dos maiores da história dos EUA e milhares de pessoas foram retiradas da área da escola entre 1978 e 1980.
Aumenta número de escolas poluídas nos EUA, diz pesquisa
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Cada vez mais frequentemente, escolas norte-americanas vêm sendo construídas sobre aterros tóxicos abandonados ou nas proximidades de fábricas poluentes, o que poderia contribuir para o aparecimento de doenças entre os estudantes, afirmou hoje um grupo de defesa do meio ambiente.
O relatório do grupo, o Centro para Saúde, Meio Ambiente e Justiça, disse que autoridades estudantis de todo o país não dispõem de diretrizes federais sobre como escolher os terrenos nos quais serão construídas as escolas e muitas vezes optam por terras baratas e contaminadas.
Segundo os pesquisadores, muitas escolas encontram-se em locais que apresentam riscos para saúde ou já haviam exposto seus alunos a ``sérias ameaças''.
``Esse é um problema que pode ser combatido'', afirmou a diretora-executiva do centro, Lois Gibbs.
O relatório do grupo citou outros documentos que mostram um aumento no número de doenças em crianças e afirmou que parte dessas doenças poderiam ser atribuídas à vulnerabilidade maior dos mais jovens a produtos químicos.
A Associação Americana do Pulmão disse que 4,8 milhões de crianças nos EUA sofrem de asma. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, houve um aumento de 65 por cento nos casos de câncer nos testículos entre jovens com idades de 15 a 19 anos entre 1973 e 1995.
O relatório, chamado ``Escolas Envenenadas'', dá instruções às autoridades locais sobre como escolher o terreno para construir uma escola.
Em 1978, Gibbs era uma mãe de 27 anos cujo filho estava doente. Ela então descobriu que a escola frequentada por ele havia sido construída sobre um aterro de lixo tóxico. O escândalo revelou-se um dos maiores da história dos EUA e milhares de pessoas foram retiradas da área da escola entre 1978 e 1980.
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