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20/03/2001
-
21h19
da Deutsche Welle
Os macedônios, que não passam de 1,5 milhão, defendem com fervor sua identidade nacional, contra a minoria de albaneses. O idioma macedônio, porém, só surgiu em 1944, com o avanço da Wehrmacht, o exército da Alemanha nazista.
Quando a Bulgária, aliada dos alemães, retirou-se da Macedônia e rompeu sua aliança com a Alemanha, o exército de Hitler ocupou a Macedônia e concedeu ao país um status de independência controlada. Um dialeto local, que do ponto de vista linguístico está situado entre o sérvio e o búlgaro, tornou-se a base da língua macedônia.
Até 1912, os macedônios viveram sob o domínio do Império Osmânico. Após a Primeira Guerra Mundial foram incorporados à Sérvia e à Iugoslávia. Os sérvios consideravam a futura Macedônia como sua província do sul e trataram de colonizar a região, no período entre as guerras.
Josip Broz Tito, o fundador da Iugoslávia comunista, criou a República da Macedônia e fomentou a sua cultura. O idioma ganhou um dicionário, uma gramática e regras próprias de ortografia. A Igreja Ortodoxa da Macedônia separou-se da sérvia, e até hoje não é reconhecida por esta.
Durante vários séculos, os macedônios se identificaram com os búlgaros. Mas a ocupação da Bulgária, durante a Segunda Guerra Mundial, criou uma aversão.
Tito fundou a Macedônia com o objetivo de enfraquecer a grande Sérvia e fomentar a estrutura federativa. Da mesma forma, ele "inventou" que os muçulmanos da Bósnia eram um povo, em meados da década de 60, a fim de criar uma região tampão entre os sérvios e croatas.
Este princípio conduziu a Bósnia a uma guerra, e levou a Macedônia ao atual conflito.
Leia mais sobre o conflito nos Bálcãs
Idioma macedônio surgiu com ocupação nazista
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Os macedônios, que não passam de 1,5 milhão, defendem com fervor sua identidade nacional, contra a minoria de albaneses. O idioma macedônio, porém, só surgiu em 1944, com o avanço da Wehrmacht, o exército da Alemanha nazista.
Quando a Bulgária, aliada dos alemães, retirou-se da Macedônia e rompeu sua aliança com a Alemanha, o exército de Hitler ocupou a Macedônia e concedeu ao país um status de independência controlada. Um dialeto local, que do ponto de vista linguístico está situado entre o sérvio e o búlgaro, tornou-se a base da língua macedônia.
Até 1912, os macedônios viveram sob o domínio do Império Osmânico. Após a Primeira Guerra Mundial foram incorporados à Sérvia e à Iugoslávia. Os sérvios consideravam a futura Macedônia como sua província do sul e trataram de colonizar a região, no período entre as guerras.
Josip Broz Tito, o fundador da Iugoslávia comunista, criou a República da Macedônia e fomentou a sua cultura. O idioma ganhou um dicionário, uma gramática e regras próprias de ortografia. A Igreja Ortodoxa da Macedônia separou-se da sérvia, e até hoje não é reconhecida por esta.
Durante vários séculos, os macedônios se identificaram com os búlgaros. Mas a ocupação da Bulgária, durante a Segunda Guerra Mundial, criou uma aversão.
Tito fundou a Macedônia com o objetivo de enfraquecer a grande Sérvia e fomentar a estrutura federativa. Da mesma forma, ele "inventou" que os muçulmanos da Bósnia eram um povo, em meados da década de 60, a fim de criar uma região tampão entre os sérvios e croatas.
Este princípio conduziu a Bósnia a uma guerra, e levou a Macedônia ao atual conflito.
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