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21/03/2001
-
12h47
da Deustche Welle
A escalada da violência na Macedônia foi o principal tema abordado pelo chanceler federal da Alemanha, Gerhard Schroeder, e o presidente da França, Jacques Chirac, durante um jantar realizado ontem na cidade de Herxheim-Hayna, território alemão.
Na ocasião, Schroeder salientou que tanto a Alemanha quanto a França esperam o fim imediato da violência nos Bálcãs, afirmando que a integridade territorial da Macedônia é soberana e não pode ser ameaçada por grupos de terroristas albaneses.
O chanceler alemão afirmou que ambos os países apóiam os esforços do governo da Macedônia no intuito de encontrar uma solução política para o conflito.
Outro tema em pauta durante o encontro, que contou ainda com a participação do ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, e seu colega de pasta, o francês Hubert Vedrine, foi a planejada ampliação da União Européia, com a inclusão de países do leste do continente.
A Polônia, Hungria e República Tcheca desejam ingressar na UE dentro de, no máximo, três anos. Schroeder garantiu que ele e Chirac são favoráveis à ampliação. Entretanto o governo alemão já anunciou algumas ressalvas, como estipular um prazo de carência de sete anos antes de permitir a entrada de mão-de-obra desses países do leste no mercado interno.
Já a política agrária revelou ser ainda um assunto delicado e destoante entre a Alemanha e França. Ao contrário de Schroeder, que deseja fazer alterações imediatas na atual política de subvenções à agricultura, Chirac não aceita qualquer reforma neste setor nos próximos cinco anos.
Apesar da divergência, ambas as partes acreditam que chegarão a um consenso. Jacques Chirac frisou que, se a Alemanha e a França seguirem uma mesma linha, muita coisa poderá ser conquistada em proveito da Europa.
O jantar informal de ontem, três dias antes do encontro de cúpula da UE em Estocolmo, faz parte de um acordo entre as duas potências que, desde a fracassada reunião de Nizza, no ano passado, decidiram promover encontros a cada dois meses para tratar de divergências e assuntos relevantes.
Schoeder e Chirac debatem situação na Macedônia
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A escalada da violência na Macedônia foi o principal tema abordado pelo chanceler federal da Alemanha, Gerhard Schroeder, e o presidente da França, Jacques Chirac, durante um jantar realizado ontem na cidade de Herxheim-Hayna, território alemão.
Na ocasião, Schroeder salientou que tanto a Alemanha quanto a França esperam o fim imediato da violência nos Bálcãs, afirmando que a integridade territorial da Macedônia é soberana e não pode ser ameaçada por grupos de terroristas albaneses.
O chanceler alemão afirmou que ambos os países apóiam os esforços do governo da Macedônia no intuito de encontrar uma solução política para o conflito.
Outro tema em pauta durante o encontro, que contou ainda com a participação do ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, e seu colega de pasta, o francês Hubert Vedrine, foi a planejada ampliação da União Européia, com a inclusão de países do leste do continente.
A Polônia, Hungria e República Tcheca desejam ingressar na UE dentro de, no máximo, três anos. Schroeder garantiu que ele e Chirac são favoráveis à ampliação. Entretanto o governo alemão já anunciou algumas ressalvas, como estipular um prazo de carência de sete anos antes de permitir a entrada de mão-de-obra desses países do leste no mercado interno.
Já a política agrária revelou ser ainda um assunto delicado e destoante entre a Alemanha e França. Ao contrário de Schroeder, que deseja fazer alterações imediatas na atual política de subvenções à agricultura, Chirac não aceita qualquer reforma neste setor nos próximos cinco anos.
Apesar da divergência, ambas as partes acreditam que chegarão a um consenso. Jacques Chirac frisou que, se a Alemanha e a França seguirem uma mesma linha, muita coisa poderá ser conquistada em proveito da Europa.
O jantar informal de ontem, três dias antes do encontro de cúpula da UE em Estocolmo, faz parte de um acordo entre as duas potências que, desde a fracassada reunião de Nizza, no ano passado, decidiram promover encontros a cada dois meses para tratar de divergências e assuntos relevantes.
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