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22/03/2001
-
19h06
da Reuters, em Viena
O líder de extrema direita Joerg Haider, da Áustria, acusou hoje o líder judaico austríaco Ariel Muzicant de ser ``impatriótico'' e de difundir no exterior mentiras sobre supostas ameaças à comunidade judaica.
Haider disse que Muzicant afirmou que os judeus estariam em risco devido à chegada ao poder, no ano passado, do Partido da Liberdade, de Haider, em coalizão com o Partido do Povo Austríaco, conservador, do chanceler Wolfgang Schuessel.
Ele citou trechos de uma carta, que afirmou ter sido escrita em nome de Muzicant, e que disse que os políticos de direita "representam uma ameaça nova na Áustria" e sugere, ainda, que os judeus podem enfrentar violência e intimidação.
``Esse é um ato impatriótico, hostil à Áustria, e merece ser criticado, independentemente de sua origem'', disse Haider, em coletiva de imprensa no domingo, no último dia de campanha para as eleições locais em Viena.
Muzicant não comentou a acusação. Ele já está processando Haider por calúnia por declarações anteriores, tachadas de anti-semitas, feitas pelo político direitista.
Segundo Haider, os 30 mil judeus austríacos não correm perigo. Ele afirmou que, pelo contrário, o governo negociou acordos para o pagamento de indenizações a trabalhadores escravizados na era nazista.
Haider, governador da Província da Caríntia, domina o Partido da Liberdade, apesar de não mais ser o líder oficial.
O político é mais conhecido em outros países por observações polêmicas sobre o passado nazista da Áustria, pelas quais pediu desculpas posteriormente.
Haider chama líder judaico austríaco de ``impatriótico''
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O líder de extrema direita Joerg Haider, da Áustria, acusou hoje o líder judaico austríaco Ariel Muzicant de ser ``impatriótico'' e de difundir no exterior mentiras sobre supostas ameaças à comunidade judaica.
Haider disse que Muzicant afirmou que os judeus estariam em risco devido à chegada ao poder, no ano passado, do Partido da Liberdade, de Haider, em coalizão com o Partido do Povo Austríaco, conservador, do chanceler Wolfgang Schuessel.
Ele citou trechos de uma carta, que afirmou ter sido escrita em nome de Muzicant, e que disse que os políticos de direita "representam uma ameaça nova na Áustria" e sugere, ainda, que os judeus podem enfrentar violência e intimidação.
``Esse é um ato impatriótico, hostil à Áustria, e merece ser criticado, independentemente de sua origem'', disse Haider, em coletiva de imprensa no domingo, no último dia de campanha para as eleições locais em Viena.
Muzicant não comentou a acusação. Ele já está processando Haider por calúnia por declarações anteriores, tachadas de anti-semitas, feitas pelo político direitista.
Segundo Haider, os 30 mil judeus austríacos não correm perigo. Ele afirmou que, pelo contrário, o governo negociou acordos para o pagamento de indenizações a trabalhadores escravizados na era nazista.
Haider, governador da Província da Caríntia, domina o Partido da Liberdade, apesar de não mais ser o líder oficial.
O político é mais conhecido em outros países por observações polêmicas sobre o passado nazista da Áustria, pelas quais pediu desculpas posteriormente.
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