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23/03/2001
-
10h21
da Reuters, em Jerusalém
Os palestinos planejavam realizar manifestações hoje em protesto contra a construção de assentamentos judaicos em territórios ocupados por Israel e contra o bloqueio das áreas palestinas.
A polícia israelense foi às ruas de Jerusalém Oriental, parte árabe da cidade, para verificar os documentos de palestinos que tentavam ingressar na Cidade Velha a fim de participar das orações de hoje. Nos últimos seis meses, foram frequentes os choques neste dia.
Soldados israelenses mataram a tiros oito palestinos hoje, durante uma manifestação em Ramallah, na Cisjordânia. Um outro membro das forças de segurança palestinas morreu na faixa de Gaza, mas o Exército de Israel negou ter sido responsável pelo ataque.
Marwan Barghouti, líder na Cisjordânia do movimento Fatah, ao qual pertence o presidente palestino, Iasser Arafat, afirmou que os palestinos tentavam ampliar suas ações com a realização de protestos pacíficos.
"Há palestinos que preferem não participar dos protestos em que há ataques com pedras. Assim, desejamos dar-lhes a chance de participar de forma pacífica'', afirmou Barghouti.
Os bloqueios impostos por Israel sobre as áreas palestinas variam de isolamento total ao controle de veículos e pessoas em postos de checagem.
Sob pressão internacional, Israel permitiu nos últimos dias que algumas das trincheiras cavadas por suas tropas ao redor das áreas palestinas fossem novamente enchidas com terra.
Mas barricadas ainda impedem o trânsito de veículos em muitas áreas da Cisjordânia, e os palestinos não podem transitar em certos trechos de estradas localizados perto de assentamentos judaicos.
Cerca de 200 mil judeus israelenses passaram a morar entre os 3 milhões de palestinos dos territórios ocupados da Cisjordânia e da faixa de Gaza desde a Guerra de 1967. A construção dos assentamentos viola leis internacionais que deveriam regular a matéria.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Palestinos organizam protestos pacíficos contra Israel
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Os palestinos planejavam realizar manifestações hoje em protesto contra a construção de assentamentos judaicos em territórios ocupados por Israel e contra o bloqueio das áreas palestinas.
A polícia israelense foi às ruas de Jerusalém Oriental, parte árabe da cidade, para verificar os documentos de palestinos que tentavam ingressar na Cidade Velha a fim de participar das orações de hoje. Nos últimos seis meses, foram frequentes os choques neste dia.
Soldados israelenses mataram a tiros oito palestinos hoje, durante uma manifestação em Ramallah, na Cisjordânia. Um outro membro das forças de segurança palestinas morreu na faixa de Gaza, mas o Exército de Israel negou ter sido responsável pelo ataque.
Marwan Barghouti, líder na Cisjordânia do movimento Fatah, ao qual pertence o presidente palestino, Iasser Arafat, afirmou que os palestinos tentavam ampliar suas ações com a realização de protestos pacíficos.
"Há palestinos que preferem não participar dos protestos em que há ataques com pedras. Assim, desejamos dar-lhes a chance de participar de forma pacífica'', afirmou Barghouti.
Os bloqueios impostos por Israel sobre as áreas palestinas variam de isolamento total ao controle de veículos e pessoas em postos de checagem.
Sob pressão internacional, Israel permitiu nos últimos dias que algumas das trincheiras cavadas por suas tropas ao redor das áreas palestinas fossem novamente enchidas com terra.
Mas barricadas ainda impedem o trânsito de veículos em muitas áreas da Cisjordânia, e os palestinos não podem transitar em certos trechos de estradas localizados perto de assentamentos judaicos.
Cerca de 200 mil judeus israelenses passaram a morar entre os 3 milhões de palestinos dos territórios ocupados da Cisjordânia e da faixa de Gaza desde a Guerra de 1967. A construção dos assentamentos viola leis internacionais que deveriam regular a matéria.
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