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23/03/2001
-
19h17
da Reuters, em Belgrado
Mesmo com uma forte pressão dos Estados Unidos, o ex-presidente da Iugoslávia Slobodan Milosevic não será preso até o dia 31 de março e levado, assim, ao tribunal da ONU para crimes de guerra, anunciou hoje o primeiro-ministro da Sérvia, Zoran Djindjic.
Em entrevista após voltar de uma viagem de dois dias aos Estados Unidos, Zoran Djindjic disse que tentou convencer Washington de que a prisão de Milosevic causaria uma crise no governo federal iugoslavo.
O prazo até 31 de março foi fixado pelos EUA. Caso não seja cumprido, o país promete barrar o empréstimo de US$ 100 milhões e outros financiamentos internacionais para a Iugoslávia.
``Apesar da preocupação com a cooperação com Haia, é impossível (prender Milosevic) até 31 de março sem um acordo em nível federal, apesar das consequências que a atitude terá'', disse Djindjic.
Milosevic é acusado por atrocidades cometidas contra albaneses étnicos da província de Kosovo.
``Nossa prioridade é preservar pelo menos alguma estabilidade política. O risco de colapso do governo caso o assunto chegue à agenda é muito grande'', completou Djindjic.
Sérvia se recusa a prender ex-ditador Milosevic
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Mesmo com uma forte pressão dos Estados Unidos, o ex-presidente da Iugoslávia Slobodan Milosevic não será preso até o dia 31 de março e levado, assim, ao tribunal da ONU para crimes de guerra, anunciou hoje o primeiro-ministro da Sérvia, Zoran Djindjic.
Em entrevista após voltar de uma viagem de dois dias aos Estados Unidos, Zoran Djindjic disse que tentou convencer Washington de que a prisão de Milosevic causaria uma crise no governo federal iugoslavo.
O prazo até 31 de março foi fixado pelos EUA. Caso não seja cumprido, o país promete barrar o empréstimo de US$ 100 milhões e outros financiamentos internacionais para a Iugoslávia.
``Apesar da preocupação com a cooperação com Haia, é impossível (prender Milosevic) até 31 de março sem um acordo em nível federal, apesar das consequências que a atitude terá'', disse Djindjic.
Milosevic é acusado por atrocidades cometidas contra albaneses étnicos da província de Kosovo.
``Nossa prioridade é preservar pelo menos alguma estabilidade política. O risco de colapso do governo caso o assunto chegue à agenda é muito grande'', completou Djindjic.
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