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25/03/2001
-
19h19
da France Presse
em Berlim
O chanceler alemão Gerhard Schrõder (social democrata) e a oposição democrata cristã se saíram bem nas eleições regionais realizadas neste domingo em Baden-Wurtemberg e Renânia-Palatinado, no sudoeste e oeste da Alemanha.
Nas eleições de hoje, consideradas um importante teste para as legislativas do outono de 2002, Schrõder viu o seu Partido Social Democrata (SPD) conquistar posições na duas regiões, algo que ocorreu poucas vezes desde a sua chegada ao poder, em outubro de 1998.
O secretário-geral do SPD, Franz Müntefering, estimou que este foi "um passou importante para 2002", já que a campanha do SPD foi centrada na luta contra o desemprego, nas reformas estruturais e nas medidas em favor da educação.
A União Democrata Cristã (CDU), que faz oposição ao SPD, ficou satisfeita com a sua clara vitória em Baden-Wurtemberg, apesar do revés na Renânia-Palatinado, um território que durante 40 anos foi o feudo do ex-chanceler Helmut Kohl.
A presidente do CDU, Angela Merkel, disse que após o "difícil período" de escândalos envolvendo Helmut Kohl, seu partido "volta a avançar".
Segundo os resultados oficiais provisórios, em Baden-Wurtemberg o CDU obteve 44,8% dos votos (contra 41,3% em 1996). O SPD, como estava previsto, avançou de forma significativa em relação a 1996, passando de 25,1% para 33,3%.
Na Renânia-Palatinado, o SPD obteve uma vitória espetacular, ao passar de 39,8% em 1996 para 44,7% hoje. O CDU, com 35,3%, teve um resultado ruim.
Os Verdes, que participam da coalizão governamental em Berlim, perderam tanto em Baden-Wurtemberg como na Renânia-Palatinado.
Na Renânia-Palatinado, os verdes obtiveram apenas 5,2% dos votos, quase abaixo do índice mínimo de 5% exigido para se ter representação.
A extrema-direita, representada em Baden-Wurtemberg pelos Republicanos, desaparece do parlamento regional após receber apenas 4,4% dos votos.
Com mais este revés, a extrema-direita só permanece presente no território de Saxônia-Anhalt (leste).
A abstenção foi maior que em 1996, confirmando a tendência das últimas eleições regionais. Em Baden-Wurtemberg a abstenção foi de 36,7%, com 37,7% na Renânia-Palatinado.
Social-democracia e democracia cristã vencem eleições alemãs
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em Berlim
O chanceler alemão Gerhard Schrõder (social democrata) e a oposição democrata cristã se saíram bem nas eleições regionais realizadas neste domingo em Baden-Wurtemberg e Renânia-Palatinado, no sudoeste e oeste da Alemanha.
Nas eleições de hoje, consideradas um importante teste para as legislativas do outono de 2002, Schrõder viu o seu Partido Social Democrata (SPD) conquistar posições na duas regiões, algo que ocorreu poucas vezes desde a sua chegada ao poder, em outubro de 1998.
O secretário-geral do SPD, Franz Müntefering, estimou que este foi "um passou importante para 2002", já que a campanha do SPD foi centrada na luta contra o desemprego, nas reformas estruturais e nas medidas em favor da educação.
A União Democrata Cristã (CDU), que faz oposição ao SPD, ficou satisfeita com a sua clara vitória em Baden-Wurtemberg, apesar do revés na Renânia-Palatinado, um território que durante 40 anos foi o feudo do ex-chanceler Helmut Kohl.
A presidente do CDU, Angela Merkel, disse que após o "difícil período" de escândalos envolvendo Helmut Kohl, seu partido "volta a avançar".
Segundo os resultados oficiais provisórios, em Baden-Wurtemberg o CDU obteve 44,8% dos votos (contra 41,3% em 1996). O SPD, como estava previsto, avançou de forma significativa em relação a 1996, passando de 25,1% para 33,3%.
Na Renânia-Palatinado, o SPD obteve uma vitória espetacular, ao passar de 39,8% em 1996 para 44,7% hoje. O CDU, com 35,3%, teve um resultado ruim.
Os Verdes, que participam da coalizão governamental em Berlim, perderam tanto em Baden-Wurtemberg como na Renânia-Palatinado.
Na Renânia-Palatinado, os verdes obtiveram apenas 5,2% dos votos, quase abaixo do índice mínimo de 5% exigido para se ter representação.
A extrema-direita, representada em Baden-Wurtemberg pelos Republicanos, desaparece do parlamento regional após receber apenas 4,4% dos votos.
Com mais este revés, a extrema-direita só permanece presente no território de Saxônia-Anhalt (leste).
A abstenção foi maior que em 1996, confirmando a tendência das últimas eleições regionais. Em Baden-Wurtemberg a abstenção foi de 36,7%, com 37,7% na Renânia-Palatinado.
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