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27/03/2001
-
20h09
da Reuters, em Skopje
A Macedônia anunciou hoje que a crise na cidade de Tetovo está chegando ao final, com a expulsão dos guerrilheiros da minoria albanesa das montanhas ao redor da região. O governo disse, porém, que ainda há risco de ações de terrorismo urbano.
``Espero que esta crise que superamos deixe apenas uma pequena marca de lembrança'', disse o porta-voz Antonio Milosovski em entrevista coletiva realizada em Skopje, capital do país.
``As informações que temos sugerem que muito em breve teremos condições de vida normais e a poderemos continuar com o diálogo político'', disse.
As autoridades advertiram que ainda há perigo de outras formas de ``terrorismo'', termo usado para descrever as atividades da guerrilha.
``Não devemos ter ilusões de que tudo está acabado e proclamar vitória, porque pode ser que a crise na área de Tetovo esteja perto do fim, mas ainda há perigo de terrorismo urbano'', disse Stevo Pendarovski, porta-voz do ministério do Interior.
O responsável pela política exterior da União Européia, Javier Solana, esteve em Kosovo. Foi a primeira visita de um representante de alto nível do Ocidente. Ele disse que o melhor que os rebeldes poderiam fazer é desistir das armas e ''começar uma vida política''.
O Exército e a polícia da Macedônia lançaram no domingo uma ofensiva militar contra os guerrilheiros. Segundo o governo, as aldeias e outras posições tomadas pelos rebeldes foram recapturadas com ajuda de tanques, artilharia e da infantaria. O trabalho agora é para limpar as minas terrestres deixadas pelos albaneses étnicos.
Os guerrilheiros teriam fugido para as montanhas nevadas na fronteira com a província de Kosovo.
Os rebeldes afirmam estar lutando para melhorar os direitos a minoria étnica albanesa na Macedônia, cujos membros sentem-se cidadãos de segunda classe.
A crise provocou a fuga de milhares de pessoas para Kosovo nas últimas semanas. De acordo com a agência da ONU para refugiados, Acnur, cerca de 30 mil macedônios começaram a voltar hoje para suas casas.
Leia mais sobre o conflito nos Bálcãs
Macedônia diz que crise em Tetovo está perto do fim
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A Macedônia anunciou hoje que a crise na cidade de Tetovo está chegando ao final, com a expulsão dos guerrilheiros da minoria albanesa das montanhas ao redor da região. O governo disse, porém, que ainda há risco de ações de terrorismo urbano.
``Espero que esta crise que superamos deixe apenas uma pequena marca de lembrança'', disse o porta-voz Antonio Milosovski em entrevista coletiva realizada em Skopje, capital do país.
``As informações que temos sugerem que muito em breve teremos condições de vida normais e a poderemos continuar com o diálogo político'', disse.
As autoridades advertiram que ainda há perigo de outras formas de ``terrorismo'', termo usado para descrever as atividades da guerrilha.
``Não devemos ter ilusões de que tudo está acabado e proclamar vitória, porque pode ser que a crise na área de Tetovo esteja perto do fim, mas ainda há perigo de terrorismo urbano'', disse Stevo Pendarovski, porta-voz do ministério do Interior.
O responsável pela política exterior da União Européia, Javier Solana, esteve em Kosovo. Foi a primeira visita de um representante de alto nível do Ocidente. Ele disse que o melhor que os rebeldes poderiam fazer é desistir das armas e ''começar uma vida política''.
O Exército e a polícia da Macedônia lançaram no domingo uma ofensiva militar contra os guerrilheiros. Segundo o governo, as aldeias e outras posições tomadas pelos rebeldes foram recapturadas com ajuda de tanques, artilharia e da infantaria. O trabalho agora é para limpar as minas terrestres deixadas pelos albaneses étnicos.
Os guerrilheiros teriam fugido para as montanhas nevadas na fronteira com a província de Kosovo.
Os rebeldes afirmam estar lutando para melhorar os direitos a minoria étnica albanesa na Macedônia, cujos membros sentem-se cidadãos de segunda classe.
A crise provocou a fuga de milhares de pessoas para Kosovo nas últimas semanas. De acordo com a agência da ONU para refugiados, Acnur, cerca de 30 mil macedônios começaram a voltar hoje para suas casas.
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