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28/03/2001
-
20h29
da Reuters, em Washington
Uma guerra espacial poderá gerar tanto lixo e tão rapidamente que os satélites comerciais e as naves seriam atingidos, alertou nesta quarta o chefe espacial militar dos Estados Unidos, o brigadeiro Ralph Eberhart.
Eberhart disse que os serviços de inteligência instantâneos e as comunicações são tão importantes para os EUA e outros países que seus inimigos no futuro poderão aventar a possibilidade de atacar satélites.
``Acima de tudo, preocupo-me com o lixo espacial. Não sabemos o que acontece quando se explode um satélite com um projétil'', disse o chefe do Comando Espacial Norte-Americano.
``Tenho de admitir que também estou preocupado com a fronteira que se cruza ao se fazer isso, o que isso pode significar em termos de armas espaciais e outras atividades espaciais'', acrescentou o brigadeiro.
Eberhart disse que as Forças Armadas já estavam rastreando cerca de 9.000 objetos em órbita, alguns tão pequenos como uma caneta, e que os satélites comerciais e naves espaciais correm riscos de serem atingidos por lixo se movendo a milhares de quilômetros por hora.
O brigadeiro disse que o Pentágono também está apreensivo com a capacidade de China, Coréia do Norte, Irã, Iraque e de grupos terroristas e cartéis de drogas de invadirem computadores e travarem uma ``guerra cibernética''.
``Nós (os Estados Unidos) nos tornamos tão dependentes de nossos sistemas de informática que, quando treinamos ou nos envolvemos em operações, acabamos dando essa capacidade como certa.''
"Guerra nas estrelas" pode deixar espaço repleto de lixo
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Uma guerra espacial poderá gerar tanto lixo e tão rapidamente que os satélites comerciais e as naves seriam atingidos, alertou nesta quarta o chefe espacial militar dos Estados Unidos, o brigadeiro Ralph Eberhart.
Eberhart disse que os serviços de inteligência instantâneos e as comunicações são tão importantes para os EUA e outros países que seus inimigos no futuro poderão aventar a possibilidade de atacar satélites.
``Acima de tudo, preocupo-me com o lixo espacial. Não sabemos o que acontece quando se explode um satélite com um projétil'', disse o chefe do Comando Espacial Norte-Americano.
``Tenho de admitir que também estou preocupado com a fronteira que se cruza ao se fazer isso, o que isso pode significar em termos de armas espaciais e outras atividades espaciais'', acrescentou o brigadeiro.
Eberhart disse que as Forças Armadas já estavam rastreando cerca de 9.000 objetos em órbita, alguns tão pequenos como uma caneta, e que os satélites comerciais e naves espaciais correm riscos de serem atingidos por lixo se movendo a milhares de quilômetros por hora.
O brigadeiro disse que o Pentágono também está apreensivo com a capacidade de China, Coréia do Norte, Irã, Iraque e de grupos terroristas e cartéis de drogas de invadirem computadores e travarem uma ``guerra cibernética''.
``Nós (os Estados Unidos) nos tornamos tão dependentes de nossos sistemas de informática que, quando treinamos ou nos envolvemos em operações, acabamos dando essa capacidade como certa.''
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