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29/03/2001 - 13h45

Presidente austríaco condena discurso nazista no Parlamento

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da France Presse, em Viena

O presidente austríaco, Thomas Klestil, quis evitar hoje "uma desonra" para seu país ao descartar a possibilidade de um membro da extrema-direita discursar em uma cerimônia em memória das vítimas do nazismo.

Um membro da extrema-direita austríaca, Gerd Klamt, insistiu em usar da palavra no Parlamento, no próximo dia 4 de maio, por ocasião de uma cerimônia anual em memória das vítimas do nazismo.

A oposição, integrada pelos social-democratas e verdes, negou-se a deixá-lo discursar, estimando que o FPO realizou recentemente uma campanha eleitoral com tom anti-semita e xenófobo visando as municipais de 25 de março passado, em Viena.

"É inaceitável que alguém pertencente a um partido que expressou opiniões anti-semitas tome a palavra em tal ocasião", declarou a porta-voz do Partido Verde, Jennifer Kickert, acrescentando que prefere que a cerimônia seja cancelada, se for o caso.

Klestil propôs hoje organizar a cerimônia no Palácio presidencial para "evitar uma desonra internacional para o país", explicou seu porta-voz, Hans Magenschab.

O presidente Klestil, que nunca ocultou sua oposição à participação da extrema-direita em seu governo de coalizão com os conversadores, será o único a discursar, acrescentou Magenschab.
 

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