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30/03/2001
-
21h44
da France Presse, em Haia (Holanda)
O Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia acusa o ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic, detido hoje à noite em Belgrado, de crimes contra a humanidade e de crimes de guerra, inclusive genocídio de opositores ao seu governo, cometidos durante o conflito de Kosovo, em 1999.
As acusações contra Milosevic foram anunciadas no dia 27 de maio de 1999 pela então procuradora do TPI, a canadense Louise Arbour.
Sem publicar a ata de acusação de Slobodan Milosevic, Arbour disse no entanto que o ex-presidente iugoslavo devia prestar contas à Justiça por "assassinatos, deportações, perseguições e violações das leis e usos de guerra".
Quatro de seus colaboradores são também acusados dos mesmos crimes. Trata-se do presidente sérvio Milan Milutinovic, o ex-primeiro-ministro iugoslavo Nikola Sainovic, o ex-chefe do estado-maior do Exércto iugoslavo Dragoljub Ojdánic e o ex-ministro do Interior sérvio Vlajko Stojiljkovic.
Segundo Louise Arbour, existe uma "base confiável" de provas para considerar Slobodan Milosevic e seus quatro cúmplices "penalmente responsáveis pela deportação de 740 mil albaneses de Kosovo e do assassinato de 340 kosovares de origem albanesa identificados" pelos investigadores do tribunal.
A acusação se refere exclusivamente a "crimes cometidos desde o início de 1999 em Kosovo", destacou Arbour.
Sua sucessora na promotoria, a suíça Carla del Ponte, informou no dia 6 de outubro de 2000 que iria acusar Milosevic por genocídio na Bósnia e na Croácia o mais rápido possível.
A guerra da Bósnia, de 1992 a 1995, deixou pelo menos 250 mil mortos, e a da Croácia, em 1991, outros 20 mil.
Milosevic deve ser julgado por genocídio
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O Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia acusa o ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic, detido hoje à noite em Belgrado, de crimes contra a humanidade e de crimes de guerra, inclusive genocídio de opositores ao seu governo, cometidos durante o conflito de Kosovo, em 1999.
As acusações contra Milosevic foram anunciadas no dia 27 de maio de 1999 pela então procuradora do TPI, a canadense Louise Arbour.
Sem publicar a ata de acusação de Slobodan Milosevic, Arbour disse no entanto que o ex-presidente iugoslavo devia prestar contas à Justiça por "assassinatos, deportações, perseguições e violações das leis e usos de guerra".
Quatro de seus colaboradores são também acusados dos mesmos crimes. Trata-se do presidente sérvio Milan Milutinovic, o ex-primeiro-ministro iugoslavo Nikola Sainovic, o ex-chefe do estado-maior do Exércto iugoslavo Dragoljub Ojdánic e o ex-ministro do Interior sérvio Vlajko Stojiljkovic.
Segundo Louise Arbour, existe uma "base confiável" de provas para considerar Slobodan Milosevic e seus quatro cúmplices "penalmente responsáveis pela deportação de 740 mil albaneses de Kosovo e do assassinato de 340 kosovares de origem albanesa identificados" pelos investigadores do tribunal.
A acusação se refere exclusivamente a "crimes cometidos desde o início de 1999 em Kosovo", destacou Arbour.
Sua sucessora na promotoria, a suíça Carla del Ponte, informou no dia 6 de outubro de 2000 que iria acusar Milosevic por genocídio na Bósnia e na Croácia o mais rápido possível.
A guerra da Bósnia, de 1992 a 1995, deixou pelo menos 250 mil mortos, e a da Croácia, em 1991, outros 20 mil.
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