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16/04/2001
-
07h37
da France Presse, em Nova York
Scott Waddle, comandante do submarino americano que se chocou contra uma embarcação pesqueira japonesa em fevereiro, disse à revista "Time" na edição desta semana, que daria sua vida para conseguir desfazer o acidente que provocou a morte de nove pessoas.
"Dei as ordens que provocaram o acidente. Daria minha própria vida, se com isso pudesse recuperar uma dessas nove vidas perdidas", disse Waddle.
O militar americano disse que, desde a colisão em 9 de fevereiro, não consegue dormir bem à noite e luta contra os pesadelos. "Não me canso de pedir perdão, mas estou cansado de chorar", afirmou.
Contrariando declarações anteriores, nas quais disse que não acreditava que a presença de 16 civis a bordo do submarino nuclear fosse um dos fatores do acidente, ele reconheceu que o fato "no mínimo, prejudicou a concentração".
Waddle assumiu total responsabilidade pela tragédia. "Não dei aos meus homens tempo suficiente para que pudessem fazer suas tarefas. Estava tão certo de minhas habilidades e do que tinha visto, que me convenci de que era seguro fazer estas manobras", disse o comandante.
Para o oficial, o único proveito que tirou desta tragédia foi o fortalecimento de sua relação com a mulher Jill. "Isto fortaleceu nossos vínculos. Em outros casamentos, isso não aconteceria".
Comandante de submarino lamenta morte de vítimas japonesas
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Scott Waddle, comandante do submarino americano que se chocou contra uma embarcação pesqueira japonesa em fevereiro, disse à revista "Time" na edição desta semana, que daria sua vida para conseguir desfazer o acidente que provocou a morte de nove pessoas.
"Dei as ordens que provocaram o acidente. Daria minha própria vida, se com isso pudesse recuperar uma dessas nove vidas perdidas", disse Waddle.
O militar americano disse que, desde a colisão em 9 de fevereiro, não consegue dormir bem à noite e luta contra os pesadelos. "Não me canso de pedir perdão, mas estou cansado de chorar", afirmou.
Contrariando declarações anteriores, nas quais disse que não acreditava que a presença de 16 civis a bordo do submarino nuclear fosse um dos fatores do acidente, ele reconheceu que o fato "no mínimo, prejudicou a concentração".
Waddle assumiu total responsabilidade pela tragédia. "Não dei aos meus homens tempo suficiente para que pudessem fazer suas tarefas. Estava tão certo de minhas habilidades e do que tinha visto, que me convenci de que era seguro fazer estas manobras", disse o comandante.
Para o oficial, o único proveito que tirou desta tragédia foi o fortalecimento de sua relação com a mulher Jill. "Isto fortaleceu nossos vínculos. Em outros casamentos, isso não aconteceria".
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