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21/04/2001
-
22h40
da Deutsche Welle
O governo alemão vê agora chances para um consenso suprapartidário sobre uma política de imigração, muito necessária por causa do envelhecimento da população.
A avaliação foi feita pelo Ministério do Interior, em Berlim, depois que os dois partidos mais importantes de oposição conservadora desistiram de sua exigência de reforma no direito de asilo político.
O ministro Otto Schily elogiou a decisão dos presidentes da União Democrata-Cristã (CDU), Angela Merckel, e da União Social-Cristã (CSU), Edmund Stoiber, de combater abusos do direito asilo sem reforma legal.
Para o secretário-geral do Partido Social Democrático (SPD), Franz Müntefering, a dupla entendeu, finalmente, que "a Alemanha é um país de imigração".
A direita nega isso, embora vivam legalmente mais de 7 milhões estrangeiros na Alemanha e a ONU (Organização das Nações Unidas) considere necessário o ingresso de até 0,5 milhão de imigrantes por ano para garantir o financiamento do seguro de aposentadoria.
A Comissão de Imigração da CDU quer concluir o seu trabalho no final deste mês. A cúpula do partido vai deliberar segunda-feira (23) sobre o relatório final.
A comissão suprapartidária, criada pelo governo e dirigida pela ex-presidente do Parlamento, a deputada da CDU, Rita Süssmuth, deverá apresentar, no início de julho, a sua proposta para uma política alemã de imigração.
Ainda persistem, todavia, muitas diferenças de opinião entre os partidos no Parlamento sobre uma política de imigração.
Na coalizão de governo do SPD e do Partido Verde, predomina o ponto de vista de que terão de ser consideradas as necessidades do mercado de trabalho, como a de mão-de-obra qualificada.
Mas o direito de asilo político não deve ser tocado. Significa que têm de ser considerados os interesses do país e as necessidades prementes dos solicitantes de refúgio político.
A propósito, o presidente Johannes Rau (SPD) disse que "a política de imigração pode ser interesseira, mas o direito de asilo tem de ser altruísta".
Berlim vê chance de consenso para política de imigração
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O governo alemão vê agora chances para um consenso suprapartidário sobre uma política de imigração, muito necessária por causa do envelhecimento da população.
A avaliação foi feita pelo Ministério do Interior, em Berlim, depois que os dois partidos mais importantes de oposição conservadora desistiram de sua exigência de reforma no direito de asilo político.
O ministro Otto Schily elogiou a decisão dos presidentes da União Democrata-Cristã (CDU), Angela Merckel, e da União Social-Cristã (CSU), Edmund Stoiber, de combater abusos do direito asilo sem reforma legal.
Para o secretário-geral do Partido Social Democrático (SPD), Franz Müntefering, a dupla entendeu, finalmente, que "a Alemanha é um país de imigração".
A direita nega isso, embora vivam legalmente mais de 7 milhões estrangeiros na Alemanha e a ONU (Organização das Nações Unidas) considere necessário o ingresso de até 0,5 milhão de imigrantes por ano para garantir o financiamento do seguro de aposentadoria.
A Comissão de Imigração da CDU quer concluir o seu trabalho no final deste mês. A cúpula do partido vai deliberar segunda-feira (23) sobre o relatório final.
A comissão suprapartidária, criada pelo governo e dirigida pela ex-presidente do Parlamento, a deputada da CDU, Rita Süssmuth, deverá apresentar, no início de julho, a sua proposta para uma política alemã de imigração.
Ainda persistem, todavia, muitas diferenças de opinião entre os partidos no Parlamento sobre uma política de imigração.
Na coalizão de governo do SPD e do Partido Verde, predomina o ponto de vista de que terão de ser consideradas as necessidades do mercado de trabalho, como a de mão-de-obra qualificada.
Mas o direito de asilo político não deve ser tocado. Significa que têm de ser considerados os interesses do país e as necessidades prementes dos solicitantes de refúgio político.
A propósito, o presidente Johannes Rau (SPD) disse que "a política de imigração pode ser interesseira, mas o direito de asilo tem de ser altruísta".
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