Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/04/2001 - 01h27

Pastrana confirma prisão de Fernandinho Beira-Mar

Publicidade

da France Presse, em Québec

O presidente colombiano, Andrés Pastrana, confirmou neste sábado, em Québec, onde participa da 3ª Cúpula das Américas, a prisão do traficante Fernandinho Beira-Mar.

Pastrana assinalou que Beira-Mar, um dos maiores narcotraficantes latino-americanos, foi preso a 56 milhas da base militar de Marandúa, na zona de Barrancominas, para onde os militares o levaram durante a tarde.

"De manhã (na sexta-feira), a Força Aérea determinou que um avião pousasse na base de Marandúa, mas o aparelho aterrizou em um pasto com cinco passageiros a bordo, incluindo Fernandinho Beira-Mar", revelou Pastrana.

Ao tentar decolar novamente, o avião foi interceptado pela Força Aérea Colombiana e o piloto revelou o local exato onde havia deixado os cinco homens.

Imediatamente depois, uma força de ação rápida com 300 homens chegou à região e Beira-Mar foi capturado ontem, junto com outro brasileiro conhecido pelo apelido de "dentista", disse Pastrana em uma rápida entrevista ao lado do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Fernando Henrique disse que esta foi uma "excelente notícia", já que se trata de um traficante "que não é de pequena expressão".

O presidente brasileiro disse que já passou esta informação ao chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso, e que "agora as autoridades do Brasil entrarão em contato com as da Colômbia para decidir o que será feito".

Pastrana, que disse desconhecer a situação legal de Beira-Mar na Colômbia, revelou que no momento da prisão o traficante estava com o braço ferido.

Segundo fontes policiais brasileiras, Fernandinho Beira-Mar quebrou o braço e perdeu três dedos de uma das mãos.

O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, Josias Quintal, viajou agora a noite para Bogotá, onde pretende interrogar Beira-Mar e "apressar o retorno do traficante ao Brasil".

Josias Quintal viajou acompanhado de dois oficiais da secretaria de Segurança Pública e de dois delegados da polícia que já estiveram na Colômbia a procura de Beira-Mar.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página