Publicidade
Publicidade
25/04/2001
-
08h08
do "THE INDEPENDENT"
A gravidez da princesa Masako anunciada na semana passada tem um aspecto surpreendente. Se ela der à luz a um menino, ele poderá ser o primeiro imperador de proveta do mundo, segundo observadores da família real japonesa.
Após oito anos de casamento com o príncipe Naruhito e um aborto, havia uma preocupação crescente no Japão de que, sem um herdeiro, a monarquia mais antiga do mundo se desfizesse.
As evidências nunca serão confirmadas pelas autoridades imperiais japonesas, mas médicos e jornalistas entrevistados na semana passada pelo "The Independent" disseram acreditar que a princesa engravidou depois de um tratamento feito no mês passado por um dos mais importantes especialistas em fertilização.
Esse é um passo importante para uma monarquia conservadora com relação a questões reprodutivas e de fertilização.
Jornalistas que acompanham a família imperial estão intrigados com uma sequência de acontecimentos ocorridos no início de março, quando a princesa marcou uma consulta com o médico Osamu Tsutsumi, apesar de o casal real ter oficialmente quatro médicos. Tsutsumi é um professor de ginecologia na Universidade de Tóquio, que trata de pacientes numa conceituada clínica de fertilização.
Os jornalistas notaram outro fato incomum. Em 10 de março, o casal não fez o passeio diário a cavalo, nem jogou tênis. E, depois, a princesa deixou de participar de compromissos oficiais.
A desculpa era que Masako estava resfriada, fato que chamou a atenção dos observadores de plantão.
"Aconteceu o mesmo com Kiko (a cunhada) e com Michiko (a imperatriz)", disse um jornalista. "Quando elas engravidaram, a primeira desculpa usada foi o resfriado", completou.
Quando as autoridades anunciaram que Masako "apresentava sinais" de estar com seis, sete semanas de gravidez, os jornalistas entenderam que a concepção havia ocorrido após o início do tratamento com Tsutsumi. O especialista recusou-se a comentar o assunto.
Os jornalistas japoneses estão sendo mais prudentes, depois do vexame em 99, quando anunciaram a gravidez de Masako pouco depois de ela ter abortado.
"Quando você pensa no tempo em que o anúncio foi feito depois de seis semanas, torna-se óbvia (a fertilização)", disse um médico.
Japão pode ter "imperador de proveta"
Publicidade
A gravidez da princesa Masako anunciada na semana passada tem um aspecto surpreendente. Se ela der à luz a um menino, ele poderá ser o primeiro imperador de proveta do mundo, segundo observadores da família real japonesa.
Após oito anos de casamento com o príncipe Naruhito e um aborto, havia uma preocupação crescente no Japão de que, sem um herdeiro, a monarquia mais antiga do mundo se desfizesse.
As evidências nunca serão confirmadas pelas autoridades imperiais japonesas, mas médicos e jornalistas entrevistados na semana passada pelo "The Independent" disseram acreditar que a princesa engravidou depois de um tratamento feito no mês passado por um dos mais importantes especialistas em fertilização.
Esse é um passo importante para uma monarquia conservadora com relação a questões reprodutivas e de fertilização.
Jornalistas que acompanham a família imperial estão intrigados com uma sequência de acontecimentos ocorridos no início de março, quando a princesa marcou uma consulta com o médico Osamu Tsutsumi, apesar de o casal real ter oficialmente quatro médicos. Tsutsumi é um professor de ginecologia na Universidade de Tóquio, que trata de pacientes numa conceituada clínica de fertilização.
Os jornalistas notaram outro fato incomum. Em 10 de março, o casal não fez o passeio diário a cavalo, nem jogou tênis. E, depois, a princesa deixou de participar de compromissos oficiais.
A desculpa era que Masako estava resfriada, fato que chamou a atenção dos observadores de plantão.
"Aconteceu o mesmo com Kiko (a cunhada) e com Michiko (a imperatriz)", disse um jornalista. "Quando elas engravidaram, a primeira desculpa usada foi o resfriado", completou.
Quando as autoridades anunciaram que Masako "apresentava sinais" de estar com seis, sete semanas de gravidez, os jornalistas entenderam que a concepção havia ocorrido após o início do tratamento com Tsutsumi. O especialista recusou-se a comentar o assunto.
Os jornalistas japoneses estão sendo mais prudentes, depois do vexame em 99, quando anunciaram a gravidez de Masako pouco depois de ela ter abortado.
"Quando você pensa no tempo em que o anúncio foi feito depois de seis semanas, torna-se óbvia (a fertilização)", disse um médico.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice