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21/06/2000
-
10h17
da Reuters
em Jerusalém (Israel)
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, luta para salvar seu governo de um colapso que ameaça acabar com suas chances de assinar um acordo de paz com os palestinos.
Os quatro ministros do ultra-ortodoxo partido Shas pediram demissão na terça-feira (20) devido a desavenças com o governo sobre a concessão de verbas públicas para custear o sistema de ensino do partido, base de sua influência no país. Sem os 17 deputados do Shas, Barak perde a maioria no Parlamento.
Segundo as leis israelenses, a renúncia dos ministros só se torna efetiva 48 horas depois de apresentada, o que significa que ambos os lados têm até quinta-feira (22) à noite para negociar uma outra saída para a disputa. Nesta quarta-feira (21) o premiê negociava com o partido religioso sua volta à base governista.
Se perder a maioria no Parlamento Barak praticamente não teria condições de continuar no poder negociando a paz com os palestinos.
O Shas considera a Cisjordânia, capturada há 33 anos, parte da Israel bíblica, mas o líder espiritual do partido, o rabino Ovadia Yosef, concordaria com a cessão de terras para palestinos a fim de preservar vidas de judeus.
Em uma entrevista coletiva concedida na terça-feira, Barak afirmou que os dois lados haviam concordado com "90% dos problemas".
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Barak luta para salvar seu governo após perda de apoio
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em Jerusalém (Israel)
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, luta para salvar seu governo de um colapso que ameaça acabar com suas chances de assinar um acordo de paz com os palestinos.
Os quatro ministros do ultra-ortodoxo partido Shas pediram demissão na terça-feira (20) devido a desavenças com o governo sobre a concessão de verbas públicas para custear o sistema de ensino do partido, base de sua influência no país. Sem os 17 deputados do Shas, Barak perde a maioria no Parlamento.
Segundo as leis israelenses, a renúncia dos ministros só se torna efetiva 48 horas depois de apresentada, o que significa que ambos os lados têm até quinta-feira (22) à noite para negociar uma outra saída para a disputa. Nesta quarta-feira (21) o premiê negociava com o partido religioso sua volta à base governista.
Se perder a maioria no Parlamento Barak praticamente não teria condições de continuar no poder negociando a paz com os palestinos.
O Shas considera a Cisjordânia, capturada há 33 anos, parte da Israel bíblica, mas o líder espiritual do partido, o rabino Ovadia Yosef, concordaria com a cessão de terras para palestinos a fim de preservar vidas de judeus.
Em uma entrevista coletiva concedida na terça-feira, Barak afirmou que os dois lados haviam concordado com "90% dos problemas".
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