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08/05/2001 - 08h32

Ronald Biggs não merece morrer na prisão, diz ex-mulher

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da France Presse, em Melbourne

Charmian Brent, uma das ex-mulheres de Ronald Biggs _que fugiu com ele para Austrália depois do assalto ao trem postal Glasgow-Londres em 1963_, disse hoje que Biggs não deve morrer na prisão.

Após 35 anos de fuga, dos quais 31 passou exilado no Brasil, um dos mais célebres fugitivos da história criminal britânica chegou ontem ao Reino Unido, onde foi preso.

Charmian Brent, de 61 anos, que teve três filhos com Biggs, disse que ficou comovida ao ver seu ex-marido detido pelos policiais que o esperavam na base da Força Aérea Britânica em Northholt, a noroeste de Londres.

"Não quero que ele morra sozinho em uma cela, ele não merece isso", disse ao jornal "Herald Sun", de Melbourne.

Charmian estimou que as fotos do retorno de Biggs ao Reino Unido, com a cumplicidade do jornal popular britânico "The Sun", que fretou um jato privado entre Rio e Londres, mostram um homem "que não passa de um cadáver ambulante".

"O homem que eu lembro era forte e atlético, capaz de conquistar o mundo. Agora é só um cadáver ambulante, de pele e ossos. Sinto-me triste por ele", afirmou.

Atualmente com 71 anos, Ronnie Biggs praticamente não é capaz de falar, anda com dificuldade e já sofreu desde 1998 uma série de derrames cerebrais.



 

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