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21/05/2001
-
14h12
da France Presse, em Damasco
O ministro sírio das Relações Exteriores, Faruk al Shara, afirmou hoje que seu país recusa as ameaças israelenses, na primeira reação oficial da Síria, e ao fim de uma reunião com o alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum (Pesc) da UE (União Européia), Javier Solana.
"Rechaçamos as ameaças israelenses", disse o ministro sírio, ao ser consultado por um jornalista. Ontem, o ministro da Defesa de Israel, Binyamin Ben Eliezer, usou ameaças contra o presidente sírio, Bachar al Assad, e contra as tropas sírias estacionadas no Líbano, que seriam cumpridas caso o movimento xiita libanês Hizbollah ataque posições israelenses.
Solana, que faz um giro pela região, pediu um "fim ao ciclo de violência" e o estabelecimento de uma atmosfera que permita a retomada das negociações. "Não queremos que haja represálias de nenhuma das duas partes", afirmou, após uma reunião com o presidente sírio. Contou ainda que teve uma "boa discussão com o presidente Assad, uma conversação prolongada e relaxada (...) Ouvi com atenção seus argumentos e acredito ter uma idéia muito clara do que se pensa aqui na Síria sobre a situação na região (...) Estou contente de ter vindo e parto satisfeito", disse.
O responsável da UE destacou que há "muitas idéias" que podem reduzir a tensão, entre elas o plano de Jordânia e Egito, e o relatório da Comissão Mitchell, da qual é integrante.
"O que se deve fazer é aplicar essas idéias e essa é a parte difícil. É necessário pôr fim à violência e do nosso lado, como União Européia, fazemos o máximo possível para pôr fim a ela e criar condições que permitam retomar o quanto antes as negociações de paz".
Após a estada em Damasco, Solana viajará para Gaza, Beirute, Amã e Jerusalém, informou a delegação da UE na Síria.
Damasco recusa ameaças israelenses, segundo chanceler sírio
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O ministro sírio das Relações Exteriores, Faruk al Shara, afirmou hoje que seu país recusa as ameaças israelenses, na primeira reação oficial da Síria, e ao fim de uma reunião com o alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum (Pesc) da UE (União Européia), Javier Solana.
"Rechaçamos as ameaças israelenses", disse o ministro sírio, ao ser consultado por um jornalista. Ontem, o ministro da Defesa de Israel, Binyamin Ben Eliezer, usou ameaças contra o presidente sírio, Bachar al Assad, e contra as tropas sírias estacionadas no Líbano, que seriam cumpridas caso o movimento xiita libanês Hizbollah ataque posições israelenses.
Solana, que faz um giro pela região, pediu um "fim ao ciclo de violência" e o estabelecimento de uma atmosfera que permita a retomada das negociações. "Não queremos que haja represálias de nenhuma das duas partes", afirmou, após uma reunião com o presidente sírio. Contou ainda que teve uma "boa discussão com o presidente Assad, uma conversação prolongada e relaxada (...) Ouvi com atenção seus argumentos e acredito ter uma idéia muito clara do que se pensa aqui na Síria sobre a situação na região (...) Estou contente de ter vindo e parto satisfeito", disse.
O responsável da UE destacou que há "muitas idéias" que podem reduzir a tensão, entre elas o plano de Jordânia e Egito, e o relatório da Comissão Mitchell, da qual é integrante.
"O que se deve fazer é aplicar essas idéias e essa é a parte difícil. É necessário pôr fim à violência e do nosso lado, como União Européia, fazemos o máximo possível para pôr fim a ela e criar condições que permitam retomar o quanto antes as negociações de paz".
Após a estada em Damasco, Solana viajará para Gaza, Beirute, Amã e Jerusalém, informou a delegação da UE na Síria.
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