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22/05/2001
-
16h44
da France Presse, no Vaticano
O conflito no Oriente Médio foi um dos temas abordados hoje pelos mais de 150 cardeais que participam, no Vaticano, do Consistório extraordinário, informou o cardeal italiano Ersilio Tonini.
"O conflito em Israel não pode deixar de nos preocupar. Surgiu como tema", afirmou o cardeal italiano ao fim da sessão matinal do Consistório, convocado pelo papa João Paulo 2° para debater o futuro da Igreja no início do terceiro milênio.
O cardeal italiano, que em várias ocasiões se manifestou sobre temas atuais, considera que a assembléia de cardeais é um fato "extraordinário", porque serve para que cada um "traga sua realidade para conhecer o mundo inteiro, e entenda em que direção vai a história do mundo".
Segundo fontes ligadas à Santa Sé, os cardeais poderiam fazer um pedido pela paz no Oriente Médio na mensagem final do Consistório, que se encerrará na quinta-feira com uma missa celebrada pelo papa e pelos cardeais na basílica de São Pedro.
A mensagem também poderia incluir um pedido para que os países ricos lembrem da África, "um continente esquecido", segundo o cardeal Tonini.
A preocupação com as consequências da "globalização" tanto na América Latina como na África "foram os principais temas", disse o cardeal italiano. "O desafio da Igreja, a missão que tem, é que a humanidade seja melhor, mais igualitária, com uma atenção especial aos mais pobres e aos mais frágeis", afirmou o cardeal.
Líderes da Igreja Católica escutaram com atenção os discursos dos prelados africanos, que descreveram as consequências das guerras que afetam vários países desse continente.
"Além dos mortos, a família africana tem sido devastada. As crianças não vão à escola, estão submetidas a todos os tipos de violências sexuais, e as mulheres são obrigadas a viver em situações difíceis, com os maridos na guerra. Uma situação dramática por causa do desastre social que produz", afirmou o porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro Valls, ao resumir os temas abordados na sessão da manhã pelos cardeais.
"Cada um traz sua realidade para conhecer o mundo inteiro. O papa escuta os relatos que cada um oferece, de maneira a ter uma visão total. A pergunta agora é: Como o mundo inteiro deve conviver?", disse Tonini.
Nos dois dias de debates, os cardeais abordaram temas como a família, o ecumenismo, o diálogo inter-religioso e a formação dentro da Igreja.
Quase 60 cardeais já discursaram nas sessões. Amanhã os prelados se dividirão em comissões.
Leia mais sobre o papa no especial João Paulo 2º
Cardeais discutem problemas no Oriente Médio e África
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O conflito no Oriente Médio foi um dos temas abordados hoje pelos mais de 150 cardeais que participam, no Vaticano, do Consistório extraordinário, informou o cardeal italiano Ersilio Tonini.
"O conflito em Israel não pode deixar de nos preocupar. Surgiu como tema", afirmou o cardeal italiano ao fim da sessão matinal do Consistório, convocado pelo papa João Paulo 2° para debater o futuro da Igreja no início do terceiro milênio.
O cardeal italiano, que em várias ocasiões se manifestou sobre temas atuais, considera que a assembléia de cardeais é um fato "extraordinário", porque serve para que cada um "traga sua realidade para conhecer o mundo inteiro, e entenda em que direção vai a história do mundo".
Segundo fontes ligadas à Santa Sé, os cardeais poderiam fazer um pedido pela paz no Oriente Médio na mensagem final do Consistório, que se encerrará na quinta-feira com uma missa celebrada pelo papa e pelos cardeais na basílica de São Pedro.
A mensagem também poderia incluir um pedido para que os países ricos lembrem da África, "um continente esquecido", segundo o cardeal Tonini.
A preocupação com as consequências da "globalização" tanto na América Latina como na África "foram os principais temas", disse o cardeal italiano. "O desafio da Igreja, a missão que tem, é que a humanidade seja melhor, mais igualitária, com uma atenção especial aos mais pobres e aos mais frágeis", afirmou o cardeal.
Líderes da Igreja Católica escutaram com atenção os discursos dos prelados africanos, que descreveram as consequências das guerras que afetam vários países desse continente.
"Além dos mortos, a família africana tem sido devastada. As crianças não vão à escola, estão submetidas a todos os tipos de violências sexuais, e as mulheres são obrigadas a viver em situações difíceis, com os maridos na guerra. Uma situação dramática por causa do desastre social que produz", afirmou o porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro Valls, ao resumir os temas abordados na sessão da manhã pelos cardeais.
"Cada um traz sua realidade para conhecer o mundo inteiro. O papa escuta os relatos que cada um oferece, de maneira a ter uma visão total. A pergunta agora é: Como o mundo inteiro deve conviver?", disse Tonini.
Nos dois dias de debates, os cardeais abordaram temas como a família, o ecumenismo, o diálogo inter-religioso e a formação dentro da Igreja.
Quase 60 cardeais já discursaram nas sessões. Amanhã os prelados se dividirão em comissões.
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