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25/05/2001
-
16h06
da France Presse, em Tabanovce (Macedônia)
Centenas de civis que fugiram dos combates no norte da Macedônia chegaram na tarde de hoje a Tabanovce, na fronteira com a Iugoslávia.
Cerca de 600 mulheres e crianças e 200 homens, percorreram a pé os quilômetros que separam o vilarejo de Vaksince, bombardeado desde ontem pelas forças macedônias, da cidade fronteiriça de Tabanovce.
Segundo o governo da Macedônia, mais de 2.000 civis já fugiram de Vaksince e do povoado vizinho de Lojane, também bombardeado ontem.
"Nossa vitória maior não é somente ter conseguido liberar os povoados ocupados, hoje Vaksince e Lojane, mas também ter conseguido salvar vidas e ter feito sair dalí 2.000 civis", disse o porta-voz do governo, Antonio Milososki.
Segundo Milososki, não foi registrada nenhuma vítima civil desde o começo da operação, ontem. Por outro lado, cerca de 20 guerrilheiros foram mortos.
Em Tabanovce, os civis chegaram visivelmente esgotados. Alguns cidadãos foram transportados em carroças.
Uma mulher de 25 anos, chamada Antígona, disse que tinha passado três semanas num depósito, sem contato com o exterior, desde que começaram os bombardeios no povoado. "Não sabíamos de nada. Hoje decidimos sair. Ninguém nos obrigou. Temos parentes em Kumanovo e vamos procurá-los", explicou.
Os refugiados avançavam com escolta policial e os homens foram separados para interrogatório. Segundo um policial, o objetivo é identificar eventuais rebeldes antes que os refugiados sejam levados ao povoado vizinho de Kumanovo.
O ministro macedônio da Defesa, Vlado Buckovski, pediu novamente hoje que os moradores do povoado fujam, e afirmou que "seria mais fácil controlar os terroristas sem a presença de civis".
Hoje as forças macedônias reiniciaram hoje seus bombardeios para tentar retirar os rebeldes dos povoados que controlam o norte do país, enquanto membros das unidades de elite da polícia tentavam tomar posições em Vaksince.
O porta-voz das Forças Armadas reconheceu, no entanto, que "a resistência" dos rebeldes e a presença de civis dificultavam as operações.
Leia mais sobre os conflitos nos Bálcãs
Centenas de civis fogem dos combates no norte da Macedônia
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Centenas de civis que fugiram dos combates no norte da Macedônia chegaram na tarde de hoje a Tabanovce, na fronteira com a Iugoslávia.
Cerca de 600 mulheres e crianças e 200 homens, percorreram a pé os quilômetros que separam o vilarejo de Vaksince, bombardeado desde ontem pelas forças macedônias, da cidade fronteiriça de Tabanovce.
Segundo o governo da Macedônia, mais de 2.000 civis já fugiram de Vaksince e do povoado vizinho de Lojane, também bombardeado ontem.
"Nossa vitória maior não é somente ter conseguido liberar os povoados ocupados, hoje Vaksince e Lojane, mas também ter conseguido salvar vidas e ter feito sair dalí 2.000 civis", disse o porta-voz do governo, Antonio Milososki.
Segundo Milososki, não foi registrada nenhuma vítima civil desde o começo da operação, ontem. Por outro lado, cerca de 20 guerrilheiros foram mortos.
Em Tabanovce, os civis chegaram visivelmente esgotados. Alguns cidadãos foram transportados em carroças.
Uma mulher de 25 anos, chamada Antígona, disse que tinha passado três semanas num depósito, sem contato com o exterior, desde que começaram os bombardeios no povoado. "Não sabíamos de nada. Hoje decidimos sair. Ninguém nos obrigou. Temos parentes em Kumanovo e vamos procurá-los", explicou.
Os refugiados avançavam com escolta policial e os homens foram separados para interrogatório. Segundo um policial, o objetivo é identificar eventuais rebeldes antes que os refugiados sejam levados ao povoado vizinho de Kumanovo.
O ministro macedônio da Defesa, Vlado Buckovski, pediu novamente hoje que os moradores do povoado fujam, e afirmou que "seria mais fácil controlar os terroristas sem a presença de civis".
Hoje as forças macedônias reiniciaram hoje seus bombardeios para tentar retirar os rebeldes dos povoados que controlam o norte do país, enquanto membros das unidades de elite da polícia tentavam tomar posições em Vaksince.
O porta-voz das Forças Armadas reconheceu, no entanto, que "a resistência" dos rebeldes e a presença de civis dificultavam as operações.
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