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22/06/2000
-
11h53
da Reuters
em Pequim
A China pediu na quinta-feira (22) que sejam implementados controles mais rígidos sobre a entrada de imigrantes para reprimir a ação de traficantes de pessoas, após a morte de 58 imigrantes ilegais chineses num caminhão de tomates que se dirigia à Grã-Bretanha.
"Vale notar que grupos criminosos geralmente aproveitam brechas na legislação de alguns países para organizar meios de passagem secretos", disse o porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Zhu Bangzao, em coletiva de imprensa.
"Eles incentivam imigrantes a pedir asilo político, e as tentativas frequentemente dão certo."
A polícia britânica, que já mantém preso o motorista holandês do caminhão, deteve mais duas pessoas ligadas às mortes, um homem e uma mulher chineses.
A polícia negou-se a comentar relatos de que quadrilhas chinesas estariam por trás da tragédia, mas mantém sob custódia os dois sobreviventes do caminhão.
"O governo chinês condena o crime dos organizadores de imigração ilegal, de ganhar dinheiro sem levar em conta a vida de pessoas", disse Zhu.
"A comunidade internacional, especialmente alguns países, deve tomar esta tragédia como sinal de alerta e não dar brecha a essas organizações", disse. "Os países envolvidos devem coordenar seus esforços e reprimir esses crimes com severidade."
O porta-voz acrescentou que os departamentos chineses relevantes estão cooperando com investigadores europeus.
Três dias depois que dois sobreviventes e os corpos de 58 pessoas foram retirados do caminhão no porto britânico de Dover, a revelação de que a polícia belga tinha ordenado a saída do país de um grupo semelhante de chineses em abril causou reações de fúria na Grã-Bretanha.
Segundo o jornal "La Libre Belgique", o ministro belga do Interior, Antoine Duquesne, refutou as acusações de incompetência e disse que seu país não tem nada do que se envergonhar.
Os resultados iniciais das autópsias indicam que as 58 vítimas no caminhão morreram de asfixia. Todas seriam jovens de pouco mais de 20 anos e seriam originárias da província chinesa de Fujian.
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China atribui tragédia a falha no controle de imigrantes
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A China pediu na quinta-feira (22) que sejam implementados controles mais rígidos sobre a entrada de imigrantes para reprimir a ação de traficantes de pessoas, após a morte de 58 imigrantes ilegais chineses num caminhão de tomates que se dirigia à Grã-Bretanha.
"Vale notar que grupos criminosos geralmente aproveitam brechas na legislação de alguns países para organizar meios de passagem secretos", disse o porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Zhu Bangzao, em coletiva de imprensa.
"Eles incentivam imigrantes a pedir asilo político, e as tentativas frequentemente dão certo."
A polícia britânica, que já mantém preso o motorista holandês do caminhão, deteve mais duas pessoas ligadas às mortes, um homem e uma mulher chineses.
A polícia negou-se a comentar relatos de que quadrilhas chinesas estariam por trás da tragédia, mas mantém sob custódia os dois sobreviventes do caminhão.
"O governo chinês condena o crime dos organizadores de imigração ilegal, de ganhar dinheiro sem levar em conta a vida de pessoas", disse Zhu.
"A comunidade internacional, especialmente alguns países, deve tomar esta tragédia como sinal de alerta e não dar brecha a essas organizações", disse. "Os países envolvidos devem coordenar seus esforços e reprimir esses crimes com severidade."
O porta-voz acrescentou que os departamentos chineses relevantes estão cooperando com investigadores europeus.
Três dias depois que dois sobreviventes e os corpos de 58 pessoas foram retirados do caminhão no porto britânico de Dover, a revelação de que a polícia belga tinha ordenado a saída do país de um grupo semelhante de chineses em abril causou reações de fúria na Grã-Bretanha.
Segundo o jornal "La Libre Belgique", o ministro belga do Interior, Antoine Duquesne, refutou as acusações de incompetência e disse que seu país não tem nada do que se envergonhar.
Os resultados iniciais das autópsias indicam que as 58 vítimas no caminhão morreram de asfixia. Todas seriam jovens de pouco mais de 20 anos e seriam originárias da província chinesa de Fujian.
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