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07/06/2001 - 05h23

Premiê admite estar em débito na área social

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da Folha de S.Paulo

O Partido Trabalhista venceu em 1997 prometendo manter a política econômica dos conservadores, alterando a política social, investindo em saúde, educação e transportes. Quatro anos depois, o próprio premiê Tony Blair admite que, apesar de a economia do país seguir saudável, muito ainda precisa ser feito no setor social.

O Serviço Nacional de Saúde, construído pelos trabalhistas após a Segunda Guerra Mundial e considerado modelo de saúde pública durante décadas, é o que apresenta situação mais grave.

Há um déficit de médicos e enfermeiras nos principais hospitais, e a espera para cirurgias pode durar meses em áreas mais carentes. Por essa razão, 65% do eleitorado considera esse ponto prioritário.

"Se os trabalhistas não reformarem o serviço de saúde neste segundo mandato, dificilmente terão credibilidade para vencer de novo no futuro", disse à Folha Roy Jobling, professor de sociologia da Universidade de Cambridge, estudioso das questões de saúde pública.

Em educação, a atual gestão já fez alguns progressos. No último ano, os investimentos no setor subiram 15%, mas o setor está carente de professores.

No setor de transportes, a equipe de Blair anuncia que investirá 20% a mais por ano até 2003. A verba adicional serviria para melhorar principalmente das ferrovias. Os trens britânicos, privatizados nos anos 80, enfrentam problemas de atrasos e de segurança -desde meados de 1999, 50 pessoas morreram em acidentes.

"Com os índices sociais ainda deixando a desejar, o principal trunfo trabalhista é mesmo a economia", comenta Jobling. "Espera-se que agora, com dinheiro em caixa, o governo cumpra sua promessa de "gastar, gastar, gastar" no setor social".
 

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