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07/06/2001
-
23h04
da France Presse, em Londres
O candidato conservador ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido, William Hague, que foi derrotado hoje pelo trabalhista Tony Blair, foi prejudicado por sua falta de credibilidade e por ter sua imagem ligada à ex-primera-ministra britânica, Margareth Thatcher.
Quando assumiu a liderança dos conservadores em 1997, Hague já tinha vinte anos de militância no partido. Agora, aos 40 anos de idade, poderia ter a mesma sorte que seu antecessor John Major, que renunciou ao cargo após ser derrotado por Blair..
Aos 15 anos, sua mãe o presenteou com a filiação ao Partido Conservador. No ano seguinte teve seu momento de glória, como destacam todos seus biógrafos. Em 1977, no congresso anual do Partido Conservador, um jovem se ergueu e falou por um longo período, causando grande alegria a Margaret Thatcher, que na época liderava o partido.
Os fotógrafos imortalizaram o instante e os conservadores ficaram convencidos de que tinham obtido um destaque. A partir desse dia, Hague estabeleceu as estreitas relações que manteve durante anos com a "dama de ferro".
Ambos estavam de acordo e acreditavam que o partido tinha que se manter claramente à direita, conquistador e agressivo contra a União Européia (UE).
Sua auto-estima é hoje em dia uma das principais características de seu estilo político e Hague não dissimula seu prazer quando intervém energicamente na Câmara dos Comuns para criticar a política do Governo.
Politicamente, carece de credibilidade, inclusive entre seus companheiros de partido. Muitos deles desconfiaram abertamente de suas possibilidades de chegar ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido.
Leia mais no especial Reino Unido
William Hague perde sob a sombra de Thatcher
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O candidato conservador ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido, William Hague, que foi derrotado hoje pelo trabalhista Tony Blair, foi prejudicado por sua falta de credibilidade e por ter sua imagem ligada à ex-primera-ministra britânica, Margareth Thatcher.
Quando assumiu a liderança dos conservadores em 1997, Hague já tinha vinte anos de militância no partido. Agora, aos 40 anos de idade, poderia ter a mesma sorte que seu antecessor John Major, que renunciou ao cargo após ser derrotado por Blair..
Aos 15 anos, sua mãe o presenteou com a filiação ao Partido Conservador. No ano seguinte teve seu momento de glória, como destacam todos seus biógrafos. Em 1977, no congresso anual do Partido Conservador, um jovem se ergueu e falou por um longo período, causando grande alegria a Margaret Thatcher, que na época liderava o partido.
Os fotógrafos imortalizaram o instante e os conservadores ficaram convencidos de que tinham obtido um destaque. A partir desse dia, Hague estabeleceu as estreitas relações que manteve durante anos com a "dama de ferro".
Ambos estavam de acordo e acreditavam que o partido tinha que se manter claramente à direita, conquistador e agressivo contra a União Européia (UE).
Sua auto-estima é hoje em dia uma das principais características de seu estilo político e Hague não dissimula seu prazer quando intervém energicamente na Câmara dos Comuns para criticar a política do Governo.
Politicamente, carece de credibilidade, inclusive entre seus companheiros de partido. Muitos deles desconfiaram abertamente de suas possibilidades de chegar ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido.
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