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08/06/2001 - 08h25

Eleição não muda rotina de britânicos

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da Folha de S.Paulo, em Londres

Não há panfletos nas ruas, o comércio e os bancos funcionam normalmente e não há lei seca. Muito pouco muda na rotina dos britânicos no dia da eleição de seu novo Parlamento, já que não é feriado, o voto é facultativo e as campanhas de rua ficam proibidas desde a noite anterior.

Em Londres, um dos poucos indicativos de que algo de diferente ocorria no país era a presença de bonecos gigantes, representando os líderes dos três principais partidos, junto a uma das margens do rio Tâmisa.

Nos postos de votação, o clima durante o dia era de tranquilidade, sem filas nem propaganda de boca-de-urna. Em uma escola primária do distrito de Kensington e Chelsea, o processo eleitoral era acompanhado por três representantes partidários: um trabalhista, um conservador e um liberal-democrata, que observavam o esparso vai-e-vem de eleitores.

"Passamos o dia aqui para conferir se nossos eleitores vêm votar ou não", disse à Folha Jean Navawsardian, a fiscal dos trabalhistas de plantão na escola.

Como representante partidário, ela segurava fichas com os dados de dezenas de eleitores cadastrados para votar naquela escola. "Essas são pessoas que dizem que votarão em nosso partido. Se até o final do dia elas não aparecerem, iremos bater em suas casas para convocá-las para votar", contou Jean.

As urnas britânicas ficaram abertas das 7h às 22h, e muitos eleitores votaram apenas ao anoitecer, na volta do trabalho. Das 43 mil seções eleitorais espalhadas pelo país, a maioria ficava em escolas e igrejas.

Em alguns casos, o local de votação era mais inusitado. Em Bristol, um posto foi instalado nos fundos de um restaurante. Em Cardiff, País de Gales, um supermercado abrigava urnas. No centro de Londres, eleitores podiam votar junto ao pub "The Brittania" e tomar uma cerveja em seguida.
 

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