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09/06/2001
-
09h31
da France Presse, em Washington
Analistas norte-americanos afirmaram hoje que o presidente dos EUA George W. Bush, que viaja pela primeira à Europa, deverá colocar em pratos limpos sua política externa, tanto em termos de meio ambiente como defesa, como também limar as asperezas sobre inúmeros aspectos se desejar ter êxito.
'É uma ocasião para sua administração, se assim deseja, tranqüilizar os europeus quanto a vários temas de tensão, que afetaram as relações', disse o especialista em questões européias do Instituto Brookings, Philip Gordon.
A conselheira diplomática de Bush, Condoleezza Rice, reconheceu que a forma com que forem abordados os temas em discórdia será primordial.
La visita de Bush, um novato no cenário internacional, é esperada 'com muita curiosidade e interesse' pelos europeus, estimou o ministro francês das Relações Exteriores, Hubert Vedrine, de visita a Washington esta semana.
Apesar do espírito 'unilateralista' que prevalece em Washington, 'cada dia que passa vai no sentido de um novo compromisso desta administração com a vida internacional', afirmou, e parabenizou o fato de que a viagem à Europa tem esse intuito.
Em menos de cinco meses a administração Bush somou pontos de dúvida ou descontentamento com os europeus por causa da recusa do protocolo de Kyoto, as incertezas sobre a manutenção das tropas americanas nos Bálcãs e o projeto do escudo antimísseis.
O novo equilíbrio político em Washington, onde o Senado acaba de ganha maioria democrata com o afastamento de um senador republicano, poderá levar Bush a mostrar-se mais flexível do que o previsto sobre certos temas, como, por exemplo, a defesa antimísseis.
As discussões, por falta de um projeto definido, poderão ser limitadas a generalidades, com Bush afirmando uma determinação de princípios e os europeus expressando um prudente ceticismo em relação ao projeto que poderá mudar o atual equilíbrio de dissuasão.
O abandono do protocolo de Kyoto sobre a luta contra o Efeito Estufa por parte de Washington também será um dos temas mais sensíveis das discussões com os europeus. Vedrine sugeriu ontem que Bush aproveite sua viagem para realizar 'contrapropostas construtivas' sobre o problema do aquecimento global.
Bush também deverá esclarecer sua posição sobre a manutenção ou não das tropas nos Bálcãs, que foi tema de declarações muitas vezes contraditórias entre o secretário de Estado, Colin Powell, e o da Defesa, Donald Rumsfeld.
Bush viaja à Europa e tenta esclarecer sua política externa
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Analistas norte-americanos afirmaram hoje que o presidente dos EUA George W. Bush, que viaja pela primeira à Europa, deverá colocar em pratos limpos sua política externa, tanto em termos de meio ambiente como defesa, como também limar as asperezas sobre inúmeros aspectos se desejar ter êxito.
'É uma ocasião para sua administração, se assim deseja, tranqüilizar os europeus quanto a vários temas de tensão, que afetaram as relações', disse o especialista em questões européias do Instituto Brookings, Philip Gordon.
A conselheira diplomática de Bush, Condoleezza Rice, reconheceu que a forma com que forem abordados os temas em discórdia será primordial.
La visita de Bush, um novato no cenário internacional, é esperada 'com muita curiosidade e interesse' pelos europeus, estimou o ministro francês das Relações Exteriores, Hubert Vedrine, de visita a Washington esta semana.
Apesar do espírito 'unilateralista' que prevalece em Washington, 'cada dia que passa vai no sentido de um novo compromisso desta administração com a vida internacional', afirmou, e parabenizou o fato de que a viagem à Europa tem esse intuito.
Em menos de cinco meses a administração Bush somou pontos de dúvida ou descontentamento com os europeus por causa da recusa do protocolo de Kyoto, as incertezas sobre a manutenção das tropas americanas nos Bálcãs e o projeto do escudo antimísseis.
O novo equilíbrio político em Washington, onde o Senado acaba de ganha maioria democrata com o afastamento de um senador republicano, poderá levar Bush a mostrar-se mais flexível do que o previsto sobre certos temas, como, por exemplo, a defesa antimísseis.
As discussões, por falta de um projeto definido, poderão ser limitadas a generalidades, com Bush afirmando uma determinação de princípios e os europeus expressando um prudente ceticismo em relação ao projeto que poderá mudar o atual equilíbrio de dissuasão.
O abandono do protocolo de Kyoto sobre a luta contra o Efeito Estufa por parte de Washington também será um dos temas mais sensíveis das discussões com os europeus. Vedrine sugeriu ontem que Bush aproveite sua viagem para realizar 'contrapropostas construtivas' sobre o problema do aquecimento global.
Bush também deverá esclarecer sua posição sobre a manutenção ou não das tropas nos Bálcãs, que foi tema de declarações muitas vezes contraditórias entre o secretário de Estado, Colin Powell, e o da Defesa, Donald Rumsfeld.
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