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13/06/2001 - 16h30

Candidatos às eleições búlgaras querem levar o país à UE

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da France Presse, em Sofia

A luta contra a pobreza é uma das prioridades dos principais candidatos às eleições legislativas búlgaras de domingo que, como o mais pobre dos países candidatos à UE, tenta manter a estabilidade econômica.

O "Movimento Nacional Simeon II" (MNS II), o partido do ex-rei Simeon 2°, que voltou do exílio e figura como favorito, prometeu tanto "uma política rigorosa de déficit orçamentário a 0%" como "um melhor nível de vida" dos búlgaros.

Seu principal adversário, a coalizão de direita do atual governo "Forças Democráticas Unidas" (FDU), assegura querer manter "uma disciplina financeira de ferro" e a "garantia" da criação de 100 mil empregos por ano.

"É essencial para a Bulgária continuar no caminho que se propôs a seguir, e no mesmo ritmo", afirmou Bojidar Bojinov, presidente da Câmara de Indústria e Comércio.

Os principais partidos, incluindo o Partido Socialista, se comprometeram a manter o sistema de austeridade introduzido em 1997 sob supervisão do FMI (Fundo Monetário Internacional) que vinculou a moeda búlgara ao marco alemão.

Estabilizada depois de uma crise muito grave em 1996/97, a economia búlgara sofre desde então de um índice de desemprego que supera 18% da população ativa, um recorde entre os candidatos à União Européia.

"Meu objetivo é uma melhora do nível de vida de todos, independentemente de sua origem étnica", afirmou Simeón 2°, prometendo "um aumento imediato e simbólico, das pensões", assim como uma alta dos salários de professores e policiais.

Por sua vez, as FDU prevêem em quatro anos dobrar o salário mínimo, assim como as pensões e aposentadorias.

Siméon 2° também lançou a idéia de dar créditos vantajosos, inclusive sem juros, para as pequenas e médias empresas. O ex-rei provocou a cólera do ministro das Finanças, Muravei Radev, para quem "Simeón 2° tem objetivos idênticos (aos das FDV) mas escolhe meios tão exóticos e errôneos que adquire a forma de um populismo evidente e daninho".

As FDV, do primeiro-ministro Ivan Kostov, prometem um pacote em que se inclui uma redução do índice do desemprego entre 10% e 12% para 2005, um crescimento anual de pelo menos 5% e um déficit orçamentário de 2%.
 

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