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13/06/2001 - 19h27

Berlim tem governo provisório constituído

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da Deustche Welle

Três dias antes da destituição do prefeito de Berlim, Eberhard Diepgen, os Partidos Social Democrático (SPD) e Verde constituíram hoje um gabinete provisório para a capital da Alemanha.

O prefeito designado é Klaus Wowereit que assumiu o seu homossexualismo no último fim de semana perante os 300 delegados à convenção que aprovou a sua candidatura. Além do cargo de prefeito, os social-democratas vão ocupar quatro secretarias. Os verdes ficarão com três.

O governo provisório terá minoria no parlamento local e será tolerado pelo Partido do Socialismo Democrático, o PDS. Os social-democratas e verdes querem convocar eleições para 23 de setembro.

A meta da coalizão vermelho-verde é solucionar o problema financeiro de Berlim. Com a ajuda dos neocomunistas, os social-democratas e verdes querem destituir o prefeito conservador no sábado, aprovando uma moção de desconfiança.

O SPD rompeu a coalizão com o partido do prefeito Diepgen, União Democrata Cristã (CDU), por causa de um escândalo na holding de bancos públicos de Berlim. Para salvá-la da falência, o governo berlinense abriu novas linhas de crédito no valor de seis bilhões de marcos. Antes do socorro financeiro, Diepgen apresentou um programa para fazer um corte de despesas de 800 milhões de marcos.

O escândalo já tinha custado a cabeça do líder da CDU na capital alemã, Klaus Landovsky. Ele acumulava o cargo de diretor do banco Berlin Hyp quando o seu partido recebeu donativos de dois diretores de uma imobiliária que tinha acabado de contrair um empréstimo milionário da instituição de hipotecas. Sob pressão, Landowsky pediu demissão do banco e dias depois renunciou ao cargo de líder da CDU. Na semana passada, ele teve de renunciar também à vice-presidência regional do seu partido.
 

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