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14/06/2001 - 10h45

UE e EUA esclarecem diferenças sobre luta contra mudança climática

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da France Presse, em Gotemburgo (Suécia)

A União Européia (UE) e os Estados Unidos, na primeira reunião semestral com participação do presidente norte-americano, George W. Bush, esclareceram hoje suas posições sobre um dos assuntos que mais os separa atualmente: a luta contra a mudança climática e a adoção do Protocolo de Kyoto.

O primeiro-ministro sueco, Goeran Persson, e o presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, reiteraram diante Bush seu compromisso com o protocolo, assinado em 1997 por 84 países e que pretende reduzir nos próximos 10 anos em 5,2%, em relação a 1990, a emissão de gás carbônico e outros gases de efeito estufa.

As autoridades da UE também transmitiram a Bush seu descontentamento com a proposta sobre a mudança climática que o presidente norte-americano fez esta semana. Em março ele anunciou que não ratificará o protocolo.

Washington recusa Kyoto por temer que tenha consequências negativas na economia, posição que se agrava com a recente decisão de assumir uma política energética que acelere a utilização de fontes fósseis de energia como o petróleo, o carbono e o gás.

Também não concorda que os países em desenvolvimento tenham condições especiais de adaptação ao protocolo, e por isso propõe um trabalho conjunto dos países industrializados para ajudar estes países a reduzir suas emissões de gás de efeito estufa.

A UE está preocupada com a ''falta de ações'' na proposta de Bush de estudar as mudanças climáticas.

''O presidente norte-americano já repetiu franca e claramente a posição da administração norte-americana. Para ele, Kyoto não existe'', destacou hoje o primeiro-ministro belga, Guy Verhofstadt.

Bush reiterou na terça-feira que Kyoto é ''pouco realista e não se baseia em fundamentos científicos''.

Por outro lado, o presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, declarou ontem, no Parlamento Europeu, antes de viajar para a reunião com Bush, que ''sobre a mudança climática, queremos não apenas aplicar Kyoto, mas também ir mais longe''.

 

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