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23/06/2000
-
14h39
da France Presse
em Lisboa (Portugal)
Os países que contribuem para o Timor Leste prometeram nesta sexta-feira(23) mais US$16 milhões, para que o país possa cumprir com o seu orçamento do ano que vem. A promessa está em um comunicado divulgado depois de uma conferência de três dias dos países doadores.
O brasileiro Sérgio Vieira de Mello, administrador provisório da ONU em
Timor Leste, disse que muitos países não puderam fazer compromissos formais porque as contribuições teriam que ser aprovadas pelos parlamentos. Mesmo assim, ele estava confiante de que os fundos seriam levantados.
Um crédito de 10 milhões de euros foi liberado pela União Européia, para
que a administração do Timor Leste continue funcionando enquanto não forem reunidos os 16 milhões de dólares.
Xanana Gusmão, chefe do Conselho Nacional da Resistencia Timorense, disse que o processo de reconstrução "tem que incluir timorenses de todas as tendências políticas, incluindo os que ainda vivem em Timor Oeste". Mas Gusmão não quis fixar uma data para a independência. "Não queremos ser apressados", disse ele, acrescentado que os timorenses precisavam ainda aprender a governar.
A previsão para o autogoverno fora pedida pelo ministro português das
Relações Exteriores, Jaime Gama, para quem um prazo "estimularia os resultados e aceleraria o processo".
O administrador da ONU anunciou que o Conselho Nacional Consultivo do país será em breve transformado num Conselho Nacional Legislativo, composto e dirigido por timorenses.
A conferência desta semana serviu para averiguar os progressos nos projetos aprovados numa conferência similar em Tóquio, em Dezembro.
Naquela ocasião cerca de 30 países e 20 organizações internacionais
prometeram um total de 520 milhões de dólares para a ex-colônia portuguesa, anexada pela Indonésia em 1976 e desocupada em 1999.
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Países doadores prometem mais US$ 16 mi para o Timor Leste
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em Lisboa (Portugal)
Os países que contribuem para o Timor Leste prometeram nesta sexta-feira(23) mais US$16 milhões, para que o país possa cumprir com o seu orçamento do ano que vem. A promessa está em um comunicado divulgado depois de uma conferência de três dias dos países doadores.
O brasileiro Sérgio Vieira de Mello, administrador provisório da ONU em
Timor Leste, disse que muitos países não puderam fazer compromissos formais porque as contribuições teriam que ser aprovadas pelos parlamentos. Mesmo assim, ele estava confiante de que os fundos seriam levantados.
Um crédito de 10 milhões de euros foi liberado pela União Européia, para
que a administração do Timor Leste continue funcionando enquanto não forem reunidos os 16 milhões de dólares.
Xanana Gusmão, chefe do Conselho Nacional da Resistencia Timorense, disse que o processo de reconstrução "tem que incluir timorenses de todas as tendências políticas, incluindo os que ainda vivem em Timor Oeste". Mas Gusmão não quis fixar uma data para a independência. "Não queremos ser apressados", disse ele, acrescentado que os timorenses precisavam ainda aprender a governar.
A previsão para o autogoverno fora pedida pelo ministro português das
Relações Exteriores, Jaime Gama, para quem um prazo "estimularia os resultados e aceleraria o processo".
O administrador da ONU anunciou que o Conselho Nacional Consultivo do país será em breve transformado num Conselho Nacional Legislativo, composto e dirigido por timorenses.
A conferência desta semana serviu para averiguar os progressos nos projetos aprovados numa conferência similar em Tóquio, em Dezembro.
Naquela ocasião cerca de 30 países e 20 organizações internacionais
prometeram um total de 520 milhões de dólares para a ex-colônia portuguesa, anexada pela Indonésia em 1976 e desocupada em 1999.
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