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25/06/2001
-
19h25
da France Presse, em Skopje (Macedônia)
Cinco mil manifestantes se concentraram na noite de hoje diante da sede do Parlamento, que abriga as dependências da presidência macedônia em Skopje para exigir a renúncia do presidente, Boris Trajkovski. Alguns conseguiram entrar no prédio.
Os manifestantes, a maioria formada por moradores macedônios do centro da cidade, gritavam "Fora Trajkovski" e "Otan, traidora", enfrentando os policiais. No prédio, o chefe de Estado estava reunido com os principais líderes políticos do país.
Alguns manifestantes conseguiram forçar as portas, mas foram contidos pelos guardas, que atiraram.
A manifestação aconteceu depois do acordo concluído com representantes da comunidade internacional, em particular da Otan, que permitiu a retirada, sem desarmamento, dos rebeldes albaneses da UCK da localidade de Aracinovo, perto de Skopje, ocupada desde o dia 8 de junho.
A multidão continuava aumentando por volta das 22h (17h de Brasília), enquanto homens em uniforme militar, provavelmente reservistas do Exército mobilizados desde o início do conflito com a guerrilha, se uniram aos manifestantes.
Nas últimas semanas, a opinião pública vem dando mostras de um descontentamento crescente em relação à gestão governamental do conflito com a guerrilha. Também foi questionada a comunidade internacional, que conclamou Skopje a evitar o uso excessivo da força e a encontrar uma saída política para o conflito.
Esta noite, o presidente Trajkovski reuniu no parlamento os líderes políticos para estudar o reatamento das negociações sobre reformas políticas que respondam às reivindicações da minoria albanesa, suspensas desde quarta-feira passada.
Leia mais sobre os conflitos nos Bálcãs
Milhares de manifestantes pedem renúncia de presidente macedônio
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Cinco mil manifestantes se concentraram na noite de hoje diante da sede do Parlamento, que abriga as dependências da presidência macedônia em Skopje para exigir a renúncia do presidente, Boris Trajkovski. Alguns conseguiram entrar no prédio.
Os manifestantes, a maioria formada por moradores macedônios do centro da cidade, gritavam "Fora Trajkovski" e "Otan, traidora", enfrentando os policiais. No prédio, o chefe de Estado estava reunido com os principais líderes políticos do país.
Alguns manifestantes conseguiram forçar as portas, mas foram contidos pelos guardas, que atiraram.
A manifestação aconteceu depois do acordo concluído com representantes da comunidade internacional, em particular da Otan, que permitiu a retirada, sem desarmamento, dos rebeldes albaneses da UCK da localidade de Aracinovo, perto de Skopje, ocupada desde o dia 8 de junho.
A multidão continuava aumentando por volta das 22h (17h de Brasília), enquanto homens em uniforme militar, provavelmente reservistas do Exército mobilizados desde o início do conflito com a guerrilha, se uniram aos manifestantes.
Nas últimas semanas, a opinião pública vem dando mostras de um descontentamento crescente em relação à gestão governamental do conflito com a guerrilha. Também foi questionada a comunidade internacional, que conclamou Skopje a evitar o uso excessivo da força e a encontrar uma saída política para o conflito.
Esta noite, o presidente Trajkovski reuniu no parlamento os líderes políticos para estudar o reatamento das negociações sobre reformas políticas que respondam às reivindicações da minoria albanesa, suspensas desde quarta-feira passada.
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