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27/06/2001
-
19h57
da Deutsche Welle
Em virtude da situação explosiva na Macedônia, a União Européia teme uma guerra civil na região. A comunidade confirmou sua posição de que não deve haver negociações diretas entre o governo e os rebeldes albaneses.
O novo representante permanente da UE para a região em crise, François Leótard, desmentiu que tenha exigido tais conversações. Afirmativas atribuídas ao diplomata francês nesse sentido irritaram o governo macedônio. Ele foi inclusive ameaçado de virar "persona non grata", em Skopje, antes de iniciar sua missão de paz. Leótard advertiu, em Paris, que uma guerra civil pode agravar a situação em toda a região dos Bálcãs.
A presidente do Conselho da UE, a ministra do Exterior da Suécia, Annan Lindh, admitiu que a comunidade de 15 países reagiu ao conflito tarde demais e vacilante. A UE e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) vêm tentando, até agora em vão, mediar um acordo que garanta os direitos da forte minoria albanesa e a integridade territorial da Macedônia.
Tropas governamentais e separatistas albaneses voltaram a travar combates violentos hoje no noroeste do país. O Exército de Libertação Nacional (UCK) ameaçou novamente atacar a capital Skopje.
Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos desaconselharam seus cidadãos a viajarem para a Macedônia, providência comumente adotada na iminência de eclosão de guerra.
O chanceler federal alemão, Gerhard Schröder, deixou claro, em Berlim, que a Alemanha não ficará alheia ao conflito macedônio. Mas é necessário primeiramente uma definição sobre o que a Otan quer alcançar na Macedônia.
"O governo de Skopje tem de se dispor a garantir direitos à minoria albanesa", afirmou o chefe de governo alemão.
A decisão que a aliança militar tomou na semana passada de enviar soldados para desarmar os rebeldes carece de um novo exame, segundo Schröder, se as partes em conflito na Macedônia não chegarem rápido a um acordo para uma solução pacífica do conflito.
Enquanto isso, fontes do quartel-general da Otan, em Bruxelas, revelaram que já estão prontos os planos para a ação de uma tropa de três mil homens para vigiar um desarmamento voluntário dos separatistas albaneses.
Os planejadores militares esperam que esse plano seja aprovado sexta-feira pelos 19 países-membros da aliança. A condição básica é um cessar-fogo e que as partes macedônias em conflito mostrem disposição para uma solução política.
Leia mais sobre os conflitos nos Bálcãs
União Européia teme guerra civil na Macedônia
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Em virtude da situação explosiva na Macedônia, a União Européia teme uma guerra civil na região. A comunidade confirmou sua posição de que não deve haver negociações diretas entre o governo e os rebeldes albaneses.
O novo representante permanente da UE para a região em crise, François Leótard, desmentiu que tenha exigido tais conversações. Afirmativas atribuídas ao diplomata francês nesse sentido irritaram o governo macedônio. Ele foi inclusive ameaçado de virar "persona non grata", em Skopje, antes de iniciar sua missão de paz. Leótard advertiu, em Paris, que uma guerra civil pode agravar a situação em toda a região dos Bálcãs.
A presidente do Conselho da UE, a ministra do Exterior da Suécia, Annan Lindh, admitiu que a comunidade de 15 países reagiu ao conflito tarde demais e vacilante. A UE e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) vêm tentando, até agora em vão, mediar um acordo que garanta os direitos da forte minoria albanesa e a integridade territorial da Macedônia.
Tropas governamentais e separatistas albaneses voltaram a travar combates violentos hoje no noroeste do país. O Exército de Libertação Nacional (UCK) ameaçou novamente atacar a capital Skopje.
Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos desaconselharam seus cidadãos a viajarem para a Macedônia, providência comumente adotada na iminência de eclosão de guerra.
O chanceler federal alemão, Gerhard Schröder, deixou claro, em Berlim, que a Alemanha não ficará alheia ao conflito macedônio. Mas é necessário primeiramente uma definição sobre o que a Otan quer alcançar na Macedônia.
"O governo de Skopje tem de se dispor a garantir direitos à minoria albanesa", afirmou o chefe de governo alemão.
A decisão que a aliança militar tomou na semana passada de enviar soldados para desarmar os rebeldes carece de um novo exame, segundo Schröder, se as partes em conflito na Macedônia não chegarem rápido a um acordo para uma solução pacífica do conflito.
Enquanto isso, fontes do quartel-general da Otan, em Bruxelas, revelaram que já estão prontos os planos para a ação de uma tropa de três mil homens para vigiar um desarmamento voluntário dos separatistas albaneses.
Os planejadores militares esperam que esse plano seja aprovado sexta-feira pelos 19 países-membros da aliança. A condição básica é um cessar-fogo e que as partes macedônias em conflito mostrem disposição para uma solução política.
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