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28/06/2001 - 09h50

Juiz propõe impedir aplicação de decreto contra Milosevic

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da France Presse, em Belgrado (Iugoslávia)

Arandjel Markicevic, um dos sete juízes da Corte Constitucional da República Federal da Iugoslávia, propôs que esta instância impeça a aplicação do decreto governamental sobre a cooperação com o Tribunal Penal Internacional (TPI), em um informe escrito divulgado hoje.

O juiz Markicevic é um ex-aliado de Milosevic. Foi ministro da Justiça da Sérvia na época em que o ex-homem forte de Belgrado era presidente desta República que forma com Montenegro, a Federação Iugoslava. Em 1992, ele foi nomeado juiz na corte constitucional federal.

Se a corte aprovar a proposta de Markicevic, o processo de extradição do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic ao TPI ficará bloqueado até que se adote uma decisão sobre a "constitucionalidade" do decreto governamental.

"Em relação ao recurso [dos advogados de Milosevic], acredito que as condições estão reunidas para que [a Corte] ordene o fim de todas as operações vinculadas ao decreto que é alvo de nossa atenção", escreveu em seu informe o juiz.

Os sete juízes da Corte Constitucional se reuniram depois da apelação apresentada nesta segunda-feira pelos advogados de Milosevic, que colocam em dúvida o caráter "constitucional" do decreto.

O decreto foi adotado no dia 23 de junho pelo governo iugoslavo, abrindo caminho para a extradição de Milosevic, condenado por crimes de guerra pelo TPI, em Haia, sede do Tribunal.

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