Publicidade
Publicidade
03/07/2001
-
07h31
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
As peças de acusação do julgamento de Slobodan Milosevic, que começa hoje em Haia, contêm muito do trabalho de uma brasileira, que estará hoje pela manhã frente a frente com o ex-ditador iugoslavo.
A procuradora da República no Paraná Cristina Schwansee Romanó, curitibana, solteira, 39, integra o staff da procuradora-chefe do tribunal internacional de Haia, Carla Del Ponte.
Foi Cristina quem chefiou uma equipe de cerca de 40 assistentes de acusação que fizeram diversas viagens a Kosovo, a partir da denúncia contra Milosevic no tribunal da ONU. Nas viagens, levantou dados sobre o processo de "limpeza étnica" de kosovares de origem albanesa.
O ingresso de Cristina no tribunal coincidiu com o fim da guerra de Kosovo, e ela foi destacada para chefiar a comissão que acompanhou as investigações para denunciar o ex-ditador.
Nesta manhã, a procuradora estará na primeira sessão do julgamento, quando Milosevic vai poder se declarar inocente ou culpado -ele poderá dispensar a leitura do processo.
Ao lado da suíça Carla Del Ponte vão estar Cristina Romanó, o procurador canadense Dirk Ryneveld, e dois assistentes.
A Agência Folha conversou ontem com a procuradora, por volta das 20h (horário de Brasília). Ela afirmou que, por determinação do gabinete de Carla Del Ponte, não poderia dar declarações durante o julgamento, que pode se estender de seis meses a um ano.
A denúncia contra Milosevic recebeu uma emenda na sexta-feira da semana passada. O texto contém mais relatos de atrocidades apresentados por Cristina.
A procuradora ingressou no tribunal de Haia no final de julho de 99, e seu primeiro caso foi a Guerra de Kosovo. Ela havia sido escolhida numa seleção internacional, dois meses antes. Cristina é formada em direito pela Universidade Federal do Paraná e ingressou no Ministério Público Federal em 1989, como parte de uma nova leva de jovens procuradores. De 97 a 98, ela fez mestrado em direito internacional em San Francisco (EUA).
Leia mais sobre a situação na Iugoslávia
Brasileira faz parte da corte internacional que julgará Milosevic
Publicidade
da Agência Folha, em Curitiba
As peças de acusação do julgamento de Slobodan Milosevic, que começa hoje em Haia, contêm muito do trabalho de uma brasileira, que estará hoje pela manhã frente a frente com o ex-ditador iugoslavo.
A procuradora da República no Paraná Cristina Schwansee Romanó, curitibana, solteira, 39, integra o staff da procuradora-chefe do tribunal internacional de Haia, Carla Del Ponte.
Foi Cristina quem chefiou uma equipe de cerca de 40 assistentes de acusação que fizeram diversas viagens a Kosovo, a partir da denúncia contra Milosevic no tribunal da ONU. Nas viagens, levantou dados sobre o processo de "limpeza étnica" de kosovares de origem albanesa.
O ingresso de Cristina no tribunal coincidiu com o fim da guerra de Kosovo, e ela foi destacada para chefiar a comissão que acompanhou as investigações para denunciar o ex-ditador.
Nesta manhã, a procuradora estará na primeira sessão do julgamento, quando Milosevic vai poder se declarar inocente ou culpado -ele poderá dispensar a leitura do processo.
Ao lado da suíça Carla Del Ponte vão estar Cristina Romanó, o procurador canadense Dirk Ryneveld, e dois assistentes.
A Agência Folha conversou ontem com a procuradora, por volta das 20h (horário de Brasília). Ela afirmou que, por determinação do gabinete de Carla Del Ponte, não poderia dar declarações durante o julgamento, que pode se estender de seis meses a um ano.
A denúncia contra Milosevic recebeu uma emenda na sexta-feira da semana passada. O texto contém mais relatos de atrocidades apresentados por Cristina.
A procuradora ingressou no tribunal de Haia no final de julho de 99, e seu primeiro caso foi a Guerra de Kosovo. Ela havia sido escolhida numa seleção internacional, dois meses antes. Cristina é formada em direito pela Universidade Federal do Paraná e ingressou no Ministério Público Federal em 1989, como parte de uma nova leva de jovens procuradores. De 97 a 98, ela fez mestrado em direito internacional em San Francisco (EUA).
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice