Publicidade
Publicidade
04/07/2001
-
12h45
da France Presse, em Bruxelas (Bélgica)
A organização Human Rights Watch (HRW) solicitou hoje a abertura de uma "investigação criminal" sobre os massacres de Sabra e Chatila, ocorridos no Líbano em 1982. A HRW quer estudar o papel desempenhado pelo atual primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, em ambos os massacres.
"Tal investigação deverá estudar o papel de Sharon e das milícias libanesas nestes crimes horríveis", afirmou a organização em um comunicado publicado hoje em Bruxelas e em Nova York.
O pedido da HWR acontece quando Sharon se prepara para uma visita-chave amanhã e sexta a Berlim e a Paris para discutir o processo de paz na região.
Sharon era ministro israelense da Defesa na época em que Israel invadiu o Líbano, em 1982. No mesmo ano, os acampamentos palestinos de Sabra e Chatila foram arrasados por uma milícia cristã. Uma comissão de investigação oficial reconheceu sua "responsabilidade indireta" nos massacres, e as recomendações da comissão o obrigaram a deixar o cargo de ministro. Dois processos foram abertos contra ele em junho, na Bélgica, por sua suposta responsabilidade no episódio.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Organização de direitos humanos quer processo contra Sharon
Publicidade
A organização Human Rights Watch (HRW) solicitou hoje a abertura de uma "investigação criminal" sobre os massacres de Sabra e Chatila, ocorridos no Líbano em 1982. A HRW quer estudar o papel desempenhado pelo atual primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, em ambos os massacres.
Reuters - 30.out.2000 |
Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel |
O pedido da HWR acontece quando Sharon se prepara para uma visita-chave amanhã e sexta a Berlim e a Paris para discutir o processo de paz na região.
Sharon era ministro israelense da Defesa na época em que Israel invadiu o Líbano, em 1982. No mesmo ano, os acampamentos palestinos de Sabra e Chatila foram arrasados por uma milícia cristã. Uma comissão de investigação oficial reconheceu sua "responsabilidade indireta" nos massacres, e as recomendações da comissão o obrigaram a deixar o cargo de ministro. Dois processos foram abertos contra ele em junho, na Bélgica, por sua suposta responsabilidade no episódio.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice