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05/07/2001
-
10h20
da France Presse, em Beirute (Líbano)
O Hizbollah (Partido de Deus, em árabe, que é uma milícia islâmica libanesa) não exclui a possibilidade de bombardear o norte de Israel, caso ocorra uma escalada militar israelense contra as milícias. A informação é de um alto membro do partido, xeque Naim Kassem, em entrevista que será publicada amanhã na revista de língua francesa "Magazine".
"Se Israel ampliar o raio de suas operações e as intensificar, a resposta do Hizbollah irá além das fronteiras das granjas de Chebaa para alcançar eventualmente o norte da Palestina", afirmou o xeque Kassem.
Ele, no entanto, não esclareceu o que considera "ampliação" e "intensificação" das operações israelenses. Ontem o governo de Israel se reuniu e anunciou que adotará uma postura mais intensa para combater as milícias anti-israelenses na região.
Ao ser indagado sobre o risco de uma guerra, o xeque Kassem respondeu que "não se pode desdenhar essa possibilidade". "Os dados atuais não pressagiam uma guerra iminente. Mas a política seguida pelo primeiro-ministro israelense [Ariel] Sharon pode levar a região à guerra", disse ele.
Segundo afirmou, o Hizbollah não segue diretrizes da Síria, nem coordena com esse país suas operações militares.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Hizbollah diz que pode bombardear Israel se houver ofensiva
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O Hizbollah (Partido de Deus, em árabe, que é uma milícia islâmica libanesa) não exclui a possibilidade de bombardear o norte de Israel, caso ocorra uma escalada militar israelense contra as milícias. A informação é de um alto membro do partido, xeque Naim Kassem, em entrevista que será publicada amanhã na revista de língua francesa "Magazine".
"Se Israel ampliar o raio de suas operações e as intensificar, a resposta do Hizbollah irá além das fronteiras das granjas de Chebaa para alcançar eventualmente o norte da Palestina", afirmou o xeque Kassem.
Ele, no entanto, não esclareceu o que considera "ampliação" e "intensificação" das operações israelenses. Ontem o governo de Israel se reuniu e anunciou que adotará uma postura mais intensa para combater as milícias anti-israelenses na região.
Ao ser indagado sobre o risco de uma guerra, o xeque Kassem respondeu que "não se pode desdenhar essa possibilidade". "Os dados atuais não pressagiam uma guerra iminente. Mas a política seguida pelo primeiro-ministro israelense [Ariel] Sharon pode levar a região à guerra", disse ele.
Segundo afirmou, o Hizbollah não segue diretrizes da Síria, nem coordena com esse país suas operações militares.
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