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07/07/2001 - 17h01

Ministro alemão quer enviar 500 soldados para a Macedônia

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da Deutsche Welle

O ministro da Defesa da Alemanha, Rudolf Scharping, quer enviar um contingente das Forças Armadas alemãs para a tropa da Otan (aliança militar ocidental) com o intuito de desarmar os separatistas albaneses na Macedônia. "Nós vamos colaborar com 4 ou 5 guarnições, que representam entre 400 e 500 soldados", afirmou o ministro.

Um porta-voz do Ministério da Defesa alemã, esclareceu que os soldados irão se unir à uma tropa internacional, sob comando francês. Além de 400 soldados franceses, farão parte mais 200 soldados espanhóis e o contingente alemão. O premiê da Alemanha, Gerhard Schröder, garantiu os recursos necessários para a operação que deve durar 30 dias.

"A Macedônia precisa de ajuda, mas também precisa fazer algo, ou seja, o acordo de cessar-fogo deve ser mantido, o país precisa estar aberto ao diálogo e disposto a selar compromissos", afirmou Scharping. "A violência não pode retornar e as armas devem ser entregues de livre e espontânea vontade."

As exigências fundamentais para a operação militar, no entanto, ainda precisam ser aprovadas pelo Parlamento alemão.

Otimismo
O secretário-geral da Otan, George Robertson, e o coordenador da política externa da União Européia, Javier Solana, manifestaram otimismo com o cessar-fogo firmado ontem na Macedônia.

As armas silenciaram no primeiro dia de vigência do acordo que os dois mediaram entre o governo macedônio e o Exército de Libertação Nacional (UCK, uma guerrilha albanesa). Até o próximo dia 15 deverá ser feito um acerto político para os rebeldes albaneses do UCK entregarem suas armas a uma tropa da Otan. Robertson disse que agora vê uma luz no fim do túnel e deve prosseguir o diálogo político.

Solana mostrou-se confiante no cessar-fogo. Ele esclareceu que depois de atendidas as três exigências do acordo - aceitação do desarmamento, cumprimento do cessar-fogo e continuação das negociações políticas - a Otan pode iniciar o desarmamento dos rebeldes albaneses. O diálogo político é para igualar os direitos da forte minoria albanesa aos da maioria eslava, condição básica para encerrar o conflito.

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