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09/07/2001
-
18h29
da France Presse, em Jerusalém
O presidente israelense, Moshe Katsav, pediu hoje à ONU (Organização das Nações Unidas) que saia de sua "apatia" em relação ao sequestro de três soldados israelenses, comandado pelo Hizbollah libanês em 7 de outubro do ano passado.
"A ONU não pode presenciar apática os sequestros de nossos soldados em território libanês, violando o direito internacional", disse Katsav em um comunicado. Para ele, o principal papel da ONU "é impedir as violações do direito internacional e isto inclui o sequestro de pessoas".
Katsav questionou o fato de a ONU omitir por nove meses a fita que contém as imagens do dia seguinte ao sequestro dos soldados israelenses. Segundo ele, o vídeo pode "dar respostas às famílias dos reféns e ao Estado de Israel".
"A ONU e seus representantes sabiam que este sequestro estava planejado? Estavam sabendo das condições de prisão dos reféns? Fizeram o necessário para impedir o sequestro? Levado por minha ingenuidade, pensava que a ONU era uma instituição com vocação para devolver a suas casas os soldados que ficavam em cativeiro", afirmou Katsav.
Na semana passada, a ONU ofereceu a Israel e ao Líbano a possibilidade de assistir a alguns trechos do vídeo. Israel, no entanto, pediu que a fita seja mostrada na íntegra, mas a ONU negou o pedido.
As imagens foram feitas por um Capacete Azul (tropa da ONU)um dia depois do Hizbollah ter sequestrado três soldados israelenses na região de Chebaa, que fica na fronteira da Síria, Líbano e Israel. A área é ocupada por Israel desde 1967 e reivindicada pelo Líbano.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Presidente diz que ONU está "apática" em caso de sequestro
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O presidente israelense, Moshe Katsav, pediu hoje à ONU (Organização das Nações Unidas) que saia de sua "apatia" em relação ao sequestro de três soldados israelenses, comandado pelo Hizbollah libanês em 7 de outubro do ano passado.
"A ONU não pode presenciar apática os sequestros de nossos soldados em território libanês, violando o direito internacional", disse Katsav em um comunicado. Para ele, o principal papel da ONU "é impedir as violações do direito internacional e isto inclui o sequestro de pessoas".
Katsav questionou o fato de a ONU omitir por nove meses a fita que contém as imagens do dia seguinte ao sequestro dos soldados israelenses. Segundo ele, o vídeo pode "dar respostas às famílias dos reféns e ao Estado de Israel".
"A ONU e seus representantes sabiam que este sequestro estava planejado? Estavam sabendo das condições de prisão dos reféns? Fizeram o necessário para impedir o sequestro? Levado por minha ingenuidade, pensava que a ONU era uma instituição com vocação para devolver a suas casas os soldados que ficavam em cativeiro", afirmou Katsav.
Na semana passada, a ONU ofereceu a Israel e ao Líbano a possibilidade de assistir a alguns trechos do vídeo. Israel, no entanto, pediu que a fita seja mostrada na íntegra, mas a ONU negou o pedido.
As imagens foram feitas por um Capacete Azul (tropa da ONU)um dia depois do Hizbollah ter sequestrado três soldados israelenses na região de Chebaa, que fica na fronteira da Síria, Líbano e Israel. A área é ocupada por Israel desde 1967 e reivindicada pelo Líbano.
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