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12/07/2001
-
14h24
da France Presse, em Washington
Os países centro-americanos, assim como México, Brasil, Haiti e República Dominicana, aplicam medidas insuficientes para combater o tráfico do ser humano, o qual afeta 700 mil pessoas em todo o mundo, disse hoje um relatório do departamento de Estado dos EUA.
"É incompreensível que o negócio de seres humanos possa existir no século 21", disse o secretário de Estado americano Colin Powell ao apresentar à imprensa o relatório, que busca "chamar a atenção do mundo para este problema" e desencadear "reações internacionais para combatê-lo".
O tráfico atinge especialmente mulheres e crianças, em geral vítimas de trabalhos forçados ou prostituição. O relatório detalha as condições nas quais as pessoas são retiradas de suas casas ou países de origem, para serem exploradas em outros locais como mão-de-obra barata.
"Estas pessoas trabalham duramente em oficinas, prostíbulos e explorações agrícolas, privadas de seus direitos, submetidas a ameaças, violência e vivendo em condições horríveis e perigosas", diz o informe.
Powell destacou que o tráfico implica tanto os países em desenvolvimento como os industrializados, inclusive os Estados Unidos.
Os autores do relatório classificam os países afetados em três categorias: os que aplicam as medidas recomendadas pelo Congresso, os que aplicam medidas insuficientes e os que não fazem esforços significativos.
Colômbia é o único país da América Latina que cumpre com os requisitos de Washington, junto com vários países europeus, Canadá e Taiwan.
Brasil, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras e México aplicam medidas consideradas insuficientes.
Na lista negra' dos 23 países que não fazem nenhum esforço significativo figuram entre outros Rússia, Albânia, Israel, Líbano, República Federal da Iugoslávia ou Turquia.
O relatório foi feito na base de informações fornecidas pelas embaixadas americanas em 168 países e pelas ONGs como a Anistia Internacional.
EUA criticam Brasil e México por tráfico de pessoas
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Os países centro-americanos, assim como México, Brasil, Haiti e República Dominicana, aplicam medidas insuficientes para combater o tráfico do ser humano, o qual afeta 700 mil pessoas em todo o mundo, disse hoje um relatório do departamento de Estado dos EUA.
"É incompreensível que o negócio de seres humanos possa existir no século 21", disse o secretário de Estado americano Colin Powell ao apresentar à imprensa o relatório, que busca "chamar a atenção do mundo para este problema" e desencadear "reações internacionais para combatê-lo".
O tráfico atinge especialmente mulheres e crianças, em geral vítimas de trabalhos forçados ou prostituição. O relatório detalha as condições nas quais as pessoas são retiradas de suas casas ou países de origem, para serem exploradas em outros locais como mão-de-obra barata.
"Estas pessoas trabalham duramente em oficinas, prostíbulos e explorações agrícolas, privadas de seus direitos, submetidas a ameaças, violência e vivendo em condições horríveis e perigosas", diz o informe.
Powell destacou que o tráfico implica tanto os países em desenvolvimento como os industrializados, inclusive os Estados Unidos.
Os autores do relatório classificam os países afetados em três categorias: os que aplicam as medidas recomendadas pelo Congresso, os que aplicam medidas insuficientes e os que não fazem esforços significativos.
Colômbia é o único país da América Latina que cumpre com os requisitos de Washington, junto com vários países europeus, Canadá e Taiwan.
Brasil, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras e México aplicam medidas consideradas insuficientes.
Na lista negra' dos 23 países que não fazem nenhum esforço significativo figuram entre outros Rússia, Albânia, Israel, Líbano, República Federal da Iugoslávia ou Turquia.
O relatório foi feito na base de informações fornecidas pelas embaixadas americanas em 168 países e pelas ONGs como a Anistia Internacional.
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