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25/06/2000
-
19h34
da Reuters
em Washington
A água na superfície de Marte é encontrada não em fontes borbulhantes ou riachos cristalinos mas em jatos explosivos de lama e vapor frio, disseram cientistas norte-americanos neste domingo.
Dois cientistas que examinaram imagens transmitidas pela sonda Mars Global Surveyor, da Nasa, disseram ter encontrado o que se parece com os sulcos e as ravinas formados na Terra por deslizamentos de lama e inundações repentinas.
A explicação mais lógica, segundo eles, é que água flui até a superfície de Marte, aparentemente árida, para formar esses sulcos.
"Nossa hipótese é que esses sulcos e outras características se devem à água que jorra na superfície e desce por encostas", disse Ken Edgett, cientista da Malin Space Science Systems, de San Diego, em coletiva de imprensa.
Edgett e seu colega Michael Malin admitiram que as descobertas os deixaram perplexos. Embora a água seja relativamente comum em Marte, acreditava-se que fosse restrita às calotas de gelo polares e talvez alguns traços na forma de vapor d'água na atmosfera rala. O máximo que esperavam encontrar era, possivelmente, um depósito de água muito abaixo da superfície.
Os leitos secos de rios sugerem que a água já foi abundante em Marte, mas as evidências indicam que ela teria desaparecido bilhões de anos atrás, juntamente com a maior parte da atmosfera do planeta.
Edgett, Malin e outros cientistas disseram em coletiva de imprensa da Nasa que as fotos levam a crer que ainda existe água em Marte, o que contraria as previsões, já que a temperatura média na superfície do planeta é muito abaixo do zero.
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Água em Marte surge em jatos explosivos, diz Nasa
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A água na superfície de Marte é encontrada não em fontes borbulhantes ou riachos cristalinos mas em jatos explosivos de lama e vapor frio, disseram cientistas norte-americanos neste domingo.
Dois cientistas que examinaram imagens transmitidas pela sonda Mars Global Surveyor, da Nasa, disseram ter encontrado o que se parece com os sulcos e as ravinas formados na Terra por deslizamentos de lama e inundações repentinas.
A explicação mais lógica, segundo eles, é que água flui até a superfície de Marte, aparentemente árida, para formar esses sulcos.
"Nossa hipótese é que esses sulcos e outras características se devem à água que jorra na superfície e desce por encostas", disse Ken Edgett, cientista da Malin Space Science Systems, de San Diego, em coletiva de imprensa.
Edgett e seu colega Michael Malin admitiram que as descobertas os deixaram perplexos. Embora a água seja relativamente comum em Marte, acreditava-se que fosse restrita às calotas de gelo polares e talvez alguns traços na forma de vapor d'água na atmosfera rala. O máximo que esperavam encontrar era, possivelmente, um depósito de água muito abaixo da superfície.
Os leitos secos de rios sugerem que a água já foi abundante em Marte, mas as evidências indicam que ela teria desaparecido bilhões de anos atrás, juntamente com a maior parte da atmosfera do planeta.
Edgett, Malin e outros cientistas disseram em coletiva de imprensa da Nasa que as fotos levam a crer que ainda existe água em Marte, o que contraria as previsões, já que a temperatura média na superfície do planeta é muito abaixo do zero.
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