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17/07/2001
-
15h41
da Deutsche Welle
O braço político dos rebeldes albaneses na Macedônia cedeu às pressões da União Européia e dos Estados Unidos e aceitou a oferta de um pacote de reformas políticas para encerrar o conflito sangrento.
"O lado albanês aceitou o documento", anunciou o vice-presidente do Partido Albanês, Iljas Hamili. Ele exigiu, ao mesmo tempo, que o lado macedônio e os rebeldes do Exército de Libertação Nacional (UCK) também aprovem a proposta.
Um acordo é a condição para a missão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para desarmar os rebeldes albaneses na Macedônia. O lado macedônio ainda não reagiu à decisão dos albaneses.
Existe uma grande insatisfação entre os partidos políticos dos macedônios eslavos, que consideram excessivas as concessões feitas à etnia albanesa. Os mediadores da União Européia, François Leotard, e dos Estados Unidos, James Pardew, vão discutir o plano de paz agora com os políticos macedônios, em Skopje.
O plano diz que a língua albanesa será o segundo idioma oficial em toda parte da Macedônia onde os albaneses representem mais de 20% da população. O exigido direito de veto no Parlamento deve ser realizado com um novo comitê parlamentar. O plano prevê também que as decisões parlamentares sobre questões que afetem especialmente os albaneses precisam da aprovação de 50% dos deputados não macedônios.
Em Berlim, o ministro alemão do Exterior, Joschka Fischer, disse que não existe alternativa para uma missão da Otan na Macedônia. "Se não cuidarmos da estabilidade e da democracia lá, o que exclui a violência, vamos criar problemas para nós mesmos, porque a Macedônia é parte da Europa", afirmou o político do Partido Verde.
Fischer está tentando convencer a oposição a aprovar um contingente de 400 a 500 soldados alemães para a tropa da Otan que deverá desarmar os separatistas albaneses.
Ao contrário da oposição, o ministro do Exterior garantiu que o Exército alemão está suficientemente equipado para participação na tropa internacional de 3.000 militares. O chanceler federal, Gerhard Schröder, está decidido a enviar a tropa alemã mesmo sem a aprovação dos partidos oposicionistas.
Enquanto isso, soldados austríacos da tropa de paz da Otan (KFOR) prenderam dez rebeldes albaneses da Macedônia na fronteira com o Kosovo. O grupo armado conduzia onze cavalos com cargas de armas e munição.
Leia mais sobre os conflitos nos Bálcãs
Albaneses cedem às pressões e aceitam proposta política
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O braço político dos rebeldes albaneses na Macedônia cedeu às pressões da União Européia e dos Estados Unidos e aceitou a oferta de um pacote de reformas políticas para encerrar o conflito sangrento.
"O lado albanês aceitou o documento", anunciou o vice-presidente do Partido Albanês, Iljas Hamili. Ele exigiu, ao mesmo tempo, que o lado macedônio e os rebeldes do Exército de Libertação Nacional (UCK) também aprovem a proposta.
Um acordo é a condição para a missão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para desarmar os rebeldes albaneses na Macedônia. O lado macedônio ainda não reagiu à decisão dos albaneses.
Existe uma grande insatisfação entre os partidos políticos dos macedônios eslavos, que consideram excessivas as concessões feitas à etnia albanesa. Os mediadores da União Européia, François Leotard, e dos Estados Unidos, James Pardew, vão discutir o plano de paz agora com os políticos macedônios, em Skopje.
O plano diz que a língua albanesa será o segundo idioma oficial em toda parte da Macedônia onde os albaneses representem mais de 20% da população. O exigido direito de veto no Parlamento deve ser realizado com um novo comitê parlamentar. O plano prevê também que as decisões parlamentares sobre questões que afetem especialmente os albaneses precisam da aprovação de 50% dos deputados não macedônios.
Em Berlim, o ministro alemão do Exterior, Joschka Fischer, disse que não existe alternativa para uma missão da Otan na Macedônia. "Se não cuidarmos da estabilidade e da democracia lá, o que exclui a violência, vamos criar problemas para nós mesmos, porque a Macedônia é parte da Europa", afirmou o político do Partido Verde.
Fischer está tentando convencer a oposição a aprovar um contingente de 400 a 500 soldados alemães para a tropa da Otan que deverá desarmar os separatistas albaneses.
Ao contrário da oposição, o ministro do Exterior garantiu que o Exército alemão está suficientemente equipado para participação na tropa internacional de 3.000 militares. O chanceler federal, Gerhard Schröder, está decidido a enviar a tropa alemã mesmo sem a aprovação dos partidos oposicionistas.
Enquanto isso, soldados austríacos da tropa de paz da Otan (KFOR) prenderam dez rebeldes albaneses da Macedônia na fronteira com o Kosovo. O grupo armado conduzia onze cavalos com cargas de armas e munição.
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