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19/07/2001
-
09h40
da France Presse, em Londres
A defesa antimísseis e as mudanças climáticas devem ser os assuntos predominantes hoje na conversa entre o primeiro-ministro britânico Tony Blair e o presidente americano George W. Bush, que chegou ontem à Inglaterra, onde faz uma breve escala antes da cúpula do G-8.
Bush também vai almoçar no Palácio de Buckingham com a rainha Elizabeth, que conheceu durante uma cerimônia na Casa Branca em 1992, quando seu pai era presidente.
Os temas "delicados" serão discutidos durante a tarde e o anoitecer, na residência de campo do chefe de governo britânico, em Chequers (oeste de Londres), onde Bush deve passar a noite.
Depois de dois fracassos em janeiro e julho de 2000, o projeto de escudo antimísseis (MD) americano foi reativado de forma espetacular, com um teste bem sucedido com um foguete intercontinental na noite de sábado (14).
Segundo Downing Street, Blair vai dizer ao presidente americano que "compreende" seus receios em relação à proliferação de armas de destruição em grande escala.
Apesar disso, a posição de Londres é delicada, segundo os analistas.
Ainda que deseje conservar sua posição de principal aliado dos EUA, o governo adotou uma atitude muito prudente sobre o MD, evitando se comprometer formalmente a favor.
O apoio de Londres é fundamental, já que o desenvolvimento do MD exige a modernização das estações de radar e a continuação de Fylingdales e Menwith Hill, em Yorkshire (Inglaterra).
A não-ratificação americana do protocolo de Kyoto sobre a redução dos gases de efeito estufa é outra razão de discórdia. Ontem, o porta-voz de Downing Street reconheceu as diferenças de opinião entre Londres e Washington neste sentido, ressaltando que o Reino Unido "continua comprometida com o Protocolo de Kyoto".
Blair e Bush devem discutir plano antimísseis e Kyoto
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A defesa antimísseis e as mudanças climáticas devem ser os assuntos predominantes hoje na conversa entre o primeiro-ministro britânico Tony Blair e o presidente americano George W. Bush, que chegou ontem à Inglaterra, onde faz uma breve escala antes da cúpula do G-8.
Bush também vai almoçar no Palácio de Buckingham com a rainha Elizabeth, que conheceu durante uma cerimônia na Casa Branca em 1992, quando seu pai era presidente.
Os temas "delicados" serão discutidos durante a tarde e o anoitecer, na residência de campo do chefe de governo britânico, em Chequers (oeste de Londres), onde Bush deve passar a noite.
Depois de dois fracassos em janeiro e julho de 2000, o projeto de escudo antimísseis (MD) americano foi reativado de forma espetacular, com um teste bem sucedido com um foguete intercontinental na noite de sábado (14).
Segundo Downing Street, Blair vai dizer ao presidente americano que "compreende" seus receios em relação à proliferação de armas de destruição em grande escala.
Apesar disso, a posição de Londres é delicada, segundo os analistas.
Ainda que deseje conservar sua posição de principal aliado dos EUA, o governo adotou uma atitude muito prudente sobre o MD, evitando se comprometer formalmente a favor.
O apoio de Londres é fundamental, já que o desenvolvimento do MD exige a modernização das estações de radar e a continuação de Fylingdales e Menwith Hill, em Yorkshire (Inglaterra).
A não-ratificação americana do protocolo de Kyoto sobre a redução dos gases de efeito estufa é outra razão de discórdia. Ontem, o porta-voz de Downing Street reconheceu as diferenças de opinião entre Londres e Washington neste sentido, ressaltando que o Reino Unido "continua comprometida com o Protocolo de Kyoto".
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