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19/07/2001
-
18h14
da Deutsche Welle
A União Européia e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) criticaram pública e duramente, pela primeira vez, o governo do primeiro-ministro nacionalista da Macedônia, Ljubco Georgievski.
A recusa à recente proposta de reformas apresentada pelos mediadores europeu e americano é "indigna e decepcionante", disseram o secretário-geral da Otan, George Robertson, e o coordenador da política externa da UE (União Européia), Javier Solana.
Em protesto, Robertson e Solana cancelaram a visita planejada para amanhã à capital macedônia, Skopje.
Enquanto isso, aumentam as tensões na Macedônia, apesar do cessar-fogo vigente. Em Skopje, três explosivos foram detonados hoje. No nordeste do país, rebeldes albaneses sequestraram três macedônios. Combatentes separatistas abriram fogo, de madrugada, contra várias posições das tropas governamentais.
Por causa da rejeição oficial do plano euroamericano, os partidos políticos albaneses que participam do governo macedônio deram as negociações de paz por encerradas. "As conversações terminaram e só serão retomadas depois que os partidos eslavos derem um passo", disse o deputado Denush Bajrani, do Partido Democrático Albanês (DPA).
As negociações fracassaram depois que o governo e os partidos da Macedônia que representam a maioria eslava rejeitaram o plano apresentado pelos mediadores da UE, François Léotard, e dos EUA, James Pardew.
A proposta euroamericana, que tinha sido aceita pelos partidos albaneses, previa que a língua albanesa se tornaria o segundo idioma da Macedônia. Ela seria oficial nos lugares onde os albaneses representam mais de 20% da população.
O governo e os partidos dos macedônios eslavos consideraram a proposta inaceitável, porque não corresponderia à unidade do Estado. Skopje considerou o plano como "uma surpresa desagradável e chocante".
Indignado, o presidente macedônio, Boris Trajkovski, telefonou no mesmo dia (terça-feira) ao seu colega dos Estados Unidos, George W. Bush, e ao secretário de Estado, Colin Powell, que ainda se encontravam em Washington. O conflito da Macedônia será discutido pelos chefes de Estado e de governo dos sete países mais industrializados e a Rússia (G-8), a partir de amanhã, em Gênova.
Leia mais no especial Bálcãs
Otan e UE criticam governo macedônio
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A União Européia e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) criticaram pública e duramente, pela primeira vez, o governo do primeiro-ministro nacionalista da Macedônia, Ljubco Georgievski.
A recusa à recente proposta de reformas apresentada pelos mediadores europeu e americano é "indigna e decepcionante", disseram o secretário-geral da Otan, George Robertson, e o coordenador da política externa da UE (União Européia), Javier Solana.
Em protesto, Robertson e Solana cancelaram a visita planejada para amanhã à capital macedônia, Skopje.
Enquanto isso, aumentam as tensões na Macedônia, apesar do cessar-fogo vigente. Em Skopje, três explosivos foram detonados hoje. No nordeste do país, rebeldes albaneses sequestraram três macedônios. Combatentes separatistas abriram fogo, de madrugada, contra várias posições das tropas governamentais.
Por causa da rejeição oficial do plano euroamericano, os partidos políticos albaneses que participam do governo macedônio deram as negociações de paz por encerradas. "As conversações terminaram e só serão retomadas depois que os partidos eslavos derem um passo", disse o deputado Denush Bajrani, do Partido Democrático Albanês (DPA).
As negociações fracassaram depois que o governo e os partidos da Macedônia que representam a maioria eslava rejeitaram o plano apresentado pelos mediadores da UE, François Léotard, e dos EUA, James Pardew.
A proposta euroamericana, que tinha sido aceita pelos partidos albaneses, previa que a língua albanesa se tornaria o segundo idioma da Macedônia. Ela seria oficial nos lugares onde os albaneses representam mais de 20% da população.
O governo e os partidos dos macedônios eslavos consideraram a proposta inaceitável, porque não corresponderia à unidade do Estado. Skopje considerou o plano como "uma surpresa desagradável e chocante".
Indignado, o presidente macedônio, Boris Trajkovski, telefonou no mesmo dia (terça-feira) ao seu colega dos Estados Unidos, George W. Bush, e ao secretário de Estado, Colin Powell, que ainda se encontravam em Washington. O conflito da Macedônia será discutido pelos chefes de Estado e de governo dos sete países mais industrializados e a Rússia (G-8), a partir de amanhã, em Gênova.
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