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24/07/2001 - 10h51

Arafat ordena "matar um judeu por dia", diz ministro

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da France Presse, em Jerusalém

O ministro israelense de Segurança, Uzi Landau, acusou Iasser Arafat da morte de um adolescente israelense, cujo cadáver foi encontrado hoje na Cisjordânia, afirmando que o líder palestino "deu instruções de matar um judeu por dia".

Por outro lado, o chefe da diplomacia da União Européia, Javier Solana, encontrou-se com o primeiro-ministro israelense Ariel Sharon.

Solana, que chegou de manhã a Israel procedente do Líbano, deve insistir na necessidade de aplicar o mais rapidamente possível a primeira etapa do informe Mitchell para deter a violência, afirmou a porta-voz Christina Gallach.

O corpo esfaqueado e baleado de um adolescente israelense foi descoberto na manhã de hoje em Ramallah, cidade autônoma palestina da Cisjordânia, informaram fontes militares israelenses.

"Não há dúvida de que este assassinato e os outros que o precederam foram cometidos sob a inspiração de Arafat, que deu instruções de matar um judeu por dia", declarou Uzi Landau à rádio israelense.

O corpo do jovem, de 18 anos, assassinado a tiros e facadas, foi entregue ao Exército israelense por um alto comando da segurança palestina.

A vítima, cuja identidade não foi revelada, morreu em Ramallah, cidade sob controle total da Autoridade Palestina, e o corpo foi levado depois para outro setor.

Desde o dia 13 de junho, quando entrou em vigor um cessar-fogo, já morreram 53 pessoas nos confrontos entre israelenses e palestinos.

Em Gaza, depois de uma manifestação, houve choques durante a noite de ontem entre centenas de palestinos e a polícia palestina. Os manifestantes, em sua maioria membros do Comitê de Resistência Popular, composto em parte pelo Fatah, o movimento do presidente Arafat, e os islâmicos radicais do Hamas, lançaram pedras contra os guardas que estavam no exterior da residência do chefe da inteligência militar palestina, Mussa Arafat, parente do presidente Arafat.

Ontem, soldados israelenses mataram dois palestinos, um deles militante do grupo radical Jihad Islâmica.

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