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24/07/2001 - 14h48

Israel não aplicará Plano Mitchel antes do fim da violência

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da France Presse, em Jerusalém

O premiê israelense, Ariel Sharon, disse hoje ao chefe da diplomacia européia, Javier Solana, que a aplicação do Plano Mitchell só começará após o "fim absoluto da violência".

"Durante seu encontro, o premiê insistiu no fato de que a aplicação do Plano Mitchell, aceito por Israel, não começará antes de um fim absoluto da violência, do terrorismo e da incitação à violência", afirmou a presidência do conselho da UE (União Européia) em um comunicado.

Reuters - 4.jun.2001
Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel
A instalação de observadores na região, pedida pelos palestinos e apoiada pelo chefes de Estado e de governo do G-8 durante a cúpula de Gênova, não foi abordada no encontro entre Sharon e Solana.

O representante da UE, que chegou hoje a Israel procedente do Líbano, também pretende se reunir com o chefe da diplomacia israelense, Shimon Peres.

Amanhã, Solana irá a Ramallah (Cisjordânia) para se reunir com o presidente palestino Iasser Arafat.

Em Beirute, Solana disse ser a favor do envio de observadores americanos para controlar a trégua entre israelenses e palestinos, caso sejam aceitos por ambas as partes.

Israel reafirmou sua oposição à presença de observadores nos territórios palestinos, mas disse estar disposto a aceitar o envio de reforço de agentes da CIA americanos, já encarregados de supervisionar uma trégua com os palestinos.

O Plano Mitchell pede o fim imediato e incondicional da violência, seguido de um período de calma de seis semanas antes da adoção de medidas de confiança _como o congelamento da colonização judaica_ e, finalmente, o reinício das negociações para um acordo definitivo. Antes do início do período de tranquilidade de seis semanas, Israel exige um período de teste de 7 dias de calma.

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