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27/07/2001 - 20h46

Primeiro-ministro marroquino recusa adesão à União Africana

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da agência Lusa

O primeiro-ministro marroquino, Abderrahman Youssoufi, garantiu que o seu país não vai aderir à União Africana, a menos que a República Árabe Saaraui Democrática (RASD) seja excluída da organização, cita hoje a revista "A Vida Económica".

Para o primeiro-ministro, a União Africana "repetiu o erro cometido pela Organização de Unidade Africana" (OUA), permitindo à RASD assinar a ata constitutiva daquela instância.

Abderrahman Youssoufi explica que Marrocos "jamais aceitará assinar" ao lado da RASD na União Africana "a menos que os Estados-membros tomem uma decisão política para excluir ou suspender a participação" daquela república.

A RASD não possui "nenhum atributo de soberania" já que não é reconhecida nem pela ONU, nem pela liga Árabe e nem pela Organização do Congresso Islâmico, disse o primeiro-ministro.

Pelo contrário, acrescenta Abderrahman Youssoufi, Marrocos "possui excelentes relações" com o conjunto dos Estados africanos e "as consolida diariamente".

O primeiro-ministro invoca a adesão de Marrocos, em 2000, à Conferência dos Chefes de Estado da Comunidade dos Estados Sahélo-Saarianos, que reagrupa 15 países da região e acolhe universitários do reino.

A União Africana, sublinha o primeiro-ministro, foi criada recentemente em Lusaka para substituir a OUA. Marrocos, um dos fundadores da OUA em 1963, abandonou esta organização após a adesão da RASD.
 

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