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06/08/2001
-
15h15
da Deutsche Welle
O consenso desejado pelo governo alemão sobre uma política flexível de imigração dirigida para as necessidades do mercado de trabalho parece mais difícil do que se esperava. Três dias após a apresentação da proposta de lei do ministro do Interior, Otto Schily, aumentam as críticas não só na oposição, mas também nos dois partidos governistas.
A bancada conjunta da União Democrata-Cristã (CDU) e da União Social-Cristã (CSU), de oposição conservadora, anunciou que precisa de mais tempo para discussão. Parte dos partidos governistas social-democrata (SPD) e verde vê necessidade de mudanças, principalmente na questão do asilo político.
Para os governistas o projeto tem grandes falhas, como a falta de um limite para a imigração.
As questões mais polêmicas são o exame automático da situação do asilado político depois de 3 anos, a vinda dos filhos dos futuros imigrantes para a Alemanha e o financiamento do processo de integração dos estrangeiros.
A maioria governista social-democrata e verde pode aprovar a lei na câmara baixa (Bundestag), mas precisa do apoio da CDU e CSU na câmara alta (Bundesrat). O governo tem pressa para aprovar o projeto. Ele receia que o uso do tema imigração na campanha para a eleição do Parlamento e do governo em 2002 estimule a violência da extrema direita contra estrangeiros.
A proposta oficial para uma nova política de imigração foi apresentada sexta-feira passada, após um ano e meio de discussão. Para estrangeiros altamente qualificados, como especialistas em informática, engenheiros e matemáticos, o projeto prevê visto permanente na Alemanha e admite permanência limitada de imigrantes com baixa qualificação profissional para postos de trabalho não preenchidos por alemães. Quando necessário deve ser usado um sistema de pontos para selecionar imigrantes.
O governo quer equiparar os direitos dos asilados, cuja expulsão do país é vedada pela Convenção de Viena porque correm risco de vida em seus países de origem. Asilados poderão obter autorização de trabalho de 3 anos e antes de um visto permanente deverá ser examinada se a situação no país de origem mudou.
Os não perseguidos pelo Estado, mas por motivos religiosos, racistas ou de sexo, como é o caso das mulheres no Afeganistão, por exemplo, deverão ser reconhecidos como asilados. O governo quer também legalizar o asilo nas igrejas. Deve ser concedido às Igrejas católica e luterana a possibilidade de acolher solicitantes de asilo político rejeitados pelo Estado alemão, desde que assumam as despesas.
Plano oficial de imigração é criticado na Alemanha
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O consenso desejado pelo governo alemão sobre uma política flexível de imigração dirigida para as necessidades do mercado de trabalho parece mais difícil do que se esperava. Três dias após a apresentação da proposta de lei do ministro do Interior, Otto Schily, aumentam as críticas não só na oposição, mas também nos dois partidos governistas.
A bancada conjunta da União Democrata-Cristã (CDU) e da União Social-Cristã (CSU), de oposição conservadora, anunciou que precisa de mais tempo para discussão. Parte dos partidos governistas social-democrata (SPD) e verde vê necessidade de mudanças, principalmente na questão do asilo político.
Para os governistas o projeto tem grandes falhas, como a falta de um limite para a imigração.
As questões mais polêmicas são o exame automático da situação do asilado político depois de 3 anos, a vinda dos filhos dos futuros imigrantes para a Alemanha e o financiamento do processo de integração dos estrangeiros.
A maioria governista social-democrata e verde pode aprovar a lei na câmara baixa (Bundestag), mas precisa do apoio da CDU e CSU na câmara alta (Bundesrat). O governo tem pressa para aprovar o projeto. Ele receia que o uso do tema imigração na campanha para a eleição do Parlamento e do governo em 2002 estimule a violência da extrema direita contra estrangeiros.
A proposta oficial para uma nova política de imigração foi apresentada sexta-feira passada, após um ano e meio de discussão. Para estrangeiros altamente qualificados, como especialistas em informática, engenheiros e matemáticos, o projeto prevê visto permanente na Alemanha e admite permanência limitada de imigrantes com baixa qualificação profissional para postos de trabalho não preenchidos por alemães. Quando necessário deve ser usado um sistema de pontos para selecionar imigrantes.
O governo quer equiparar os direitos dos asilados, cuja expulsão do país é vedada pela Convenção de Viena porque correm risco de vida em seus países de origem. Asilados poderão obter autorização de trabalho de 3 anos e antes de um visto permanente deverá ser examinada se a situação no país de origem mudou.
Os não perseguidos pelo Estado, mas por motivos religiosos, racistas ou de sexo, como é o caso das mulheres no Afeganistão, por exemplo, deverão ser reconhecidos como asilados. O governo quer também legalizar o asilo nas igrejas. Deve ser concedido às Igrejas católica e luterana a possibilidade de acolher solicitantes de asilo político rejeitados pelo Estado alemão, desde que assumam as despesas.
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