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06/08/2001
-
18h57
da Agência Lusa
A polícia sul-africana utilizou hoje explosivos para abater uma baleia de 10 metros, que desde ontem agonizava encalhada na foz do rio Staden, 40 km a oeste de Porto Elizabete.
Dezenas de voluntários, funcionários do aquário Bayworld (de Porto Elizabete), do Instituto de Recuperação Marinha e do serviço metropolitano de ambulâncias tentaram, ontem, durante mais de nove horas, devolver o animal ao mar.
Mas com a maré baixa hoje, a baleia ficou mais exposta ao sol, evidenciando sinais de exaustão e deficiências orgânicas.
Sob instruções da guarda costeira, a polícia acabou abatendo o animal, utilizando uma técnica semelhante a das demolições controladas.
"Foi uma coisa horrível de se ver mas, por outro lado, foi a forma mais humana de fazer", afirmou a pesquisadora marítima Wendy Kant, citada pela agência sul-africana de informação, "SAPA".
"A baleia ainda estava viva hoje, mas mal respirava, estava muito fraca, sofrendo muito, e por isso foi tomada a decisão de pôr fim à sua dor", argumentou.
Kant explicou ainda que os métodos usualmente utilizados para abater baleias nestas circunstâncias são, além da opção tomada, a injeção de um líquido tóxico diretamente no coração dos cetáceos ou sangrá-los até à morte.
Neste caso, prosseguiu, as dimensões da baleia fizeram com que se recorresse aos explosivos como forma mais rápida e eficaz de pôr fim ao sofrimento do animal.
A polícia marítima teve o cuidado de explicar previamente à população presente sobre o estado da baleia, os motivos da decisão tomada e o que iria ser feito, antes de evacuar a zona e executar o plano.
Os restos do animal ficaram na praia durante algumas horas até serem removidos pela maré.
As baleias são conhecidas pelo seu temperamento dócil, pelas acrobacias que realizam (saltos, exposição de cabeça e barbatanas) e por um desenvolvido sistema de vocalização. Elas estão na Lista Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção e estima-se que hoje sua população seja de apenas 25 mil em todos os oceanos.
África do Sul sacrifica baleia encalhada
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A polícia sul-africana utilizou hoje explosivos para abater uma baleia de 10 metros, que desde ontem agonizava encalhada na foz do rio Staden, 40 km a oeste de Porto Elizabete.
Reuters |
Dezenas de voluntários, funcionários do aquário Bayworld (de Porto Elizabete), do Instituto de Recuperação Marinha e do serviço metropolitano de ambulâncias tentaram, ontem, durante mais de nove horas, devolver o animal ao mar.
Mas com a maré baixa hoje, a baleia ficou mais exposta ao sol, evidenciando sinais de exaustão e deficiências orgânicas.
Sob instruções da guarda costeira, a polícia acabou abatendo o animal, utilizando uma técnica semelhante a das demolições controladas.
"Foi uma coisa horrível de se ver mas, por outro lado, foi a forma mais humana de fazer", afirmou a pesquisadora marítima Wendy Kant, citada pela agência sul-africana de informação, "SAPA".
"A baleia ainda estava viva hoje, mas mal respirava, estava muito fraca, sofrendo muito, e por isso foi tomada a decisão de pôr fim à sua dor", argumentou.
Kant explicou ainda que os métodos usualmente utilizados para abater baleias nestas circunstâncias são, além da opção tomada, a injeção de um líquido tóxico diretamente no coração dos cetáceos ou sangrá-los até à morte.
Neste caso, prosseguiu, as dimensões da baleia fizeram com que se recorresse aos explosivos como forma mais rápida e eficaz de pôr fim ao sofrimento do animal.
A polícia marítima teve o cuidado de explicar previamente à população presente sobre o estado da baleia, os motivos da decisão tomada e o que iria ser feito, antes de evacuar a zona e executar o plano.
Os restos do animal ficaram na praia durante algumas horas até serem removidos pela maré.
As baleias são conhecidas pelo seu temperamento dócil, pelas acrobacias que realizam (saltos, exposição de cabeça e barbatanas) e por um desenvolvido sistema de vocalização. Elas estão na Lista Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção e estima-se que hoje sua população seja de apenas 25 mil em todos os oceanos.
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