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20/08/2001 - 15h16

Comandante da Otan chega à Macedônia

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da Deutsche Welle, em Berlim

O comandante supremo da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos) na Europa, o general americano Joseph Ralston, está em Skopje, na Macedônia, para avaliar a situação na região, após a assinatura do acordo de paz entre rebeldes albaneses e o governo.

O início da operação de desarmamento, chamada de "Colheita Essencial", depende do relatório que Ralston irá apresentar amanhã ao Conselho da Otan. No último final de semana, o grupamento logístico da Otan chegou à Macedônia.

Os 400 soldados organizaram a base militar para receber o contingente de mais de 3 mil homens e montaram um centro de comunicações para estabelecer contato com o governo e os rebeldes da guerrilha albanesa do Exército de Libertação Nacional da Macedônia (UCK-M).

A tropa de 3.500 soldados só será enviada se a Otan tiver a garantia de que há condições para começar com o recolhimento pacífico de armas. O líder político dos rebeldes da UCK-M, Ali Ahmeti, reafirmou a disposição de sua organização em colaborar com o desarmamento. "Nós faremos a entrega de todas as nossas armas porque não precisamos mais delas. Agora é tempo de trabalhar pela paz", disse Ahmeti.

Hoje, oito aviões militares trazendo soldados ingleses e italianos aterrisarão em Skopje, segundo informou o porta-voz da Otan, major Barry Johnson. "A tropa que se encontra aqui está pronta para colocar a operação em prática", afirmou o major.

Até agora 195 soldados ingleses, 125 tchecos, 25 franceses, oito noruegueses e sete soldados gregos estão estacionados na Macedônia. O envio de 500 soldados alemães depende ainda da aprovação do Parlamento Federal.

Troca de tiro
O acordo de cessar-fogo foi novamente quebrado na madrugada de hoje, nas proximidades de Tetovo, com troca de tiros entre rebeldes albaneses e tropas do governo. Um porta-voz da polícia local informou que as tropas foram surpreendidas pelo ataque dos rebeldes e se viram forçadas a revidar com tiros.

Peter Altmannsperger, da Otan, revelou que a situação ainda é tensa na região. Além disso, ninguém pode garantir que todos rebeldes irão entregar suas armas e munições de livre e espontânea vontade.

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